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Migrantes venezuelanos em alojamentos improvisados em Bogot¨¢ Migrantes venezuelanos em alojamentos improvisados em Bogot¨¢ 

Igreja cat¨®lica ¨¦ aliada de ind¨ªgenas e refugiados na luta contra o coronav¨ªrus

As organiza??es cat¨®licas procuram dar uma resposta humanit¨¢ria durante a pandemia ao ajudar os mais vulner¨¢veis que sofrem com a crise global. No ¨²ltimo boletim da Se??o Migrantes e Refugiados, divulgado na segunda-feira (8), as boas pr¨¢ticas da Igreja realizadas no interior da Amaz?nia e no aux¨ªlio aos trabalhadores imigrantes, por exemplo, que n?o podem voltar para o pa¨ªs de origem devido ¨¤s restri??es nas fronteiras.

Andressa Collet - Pope

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A pandemia tem revelado ainda mais o trabalho dos católicos nos recantos mais pobres do mundo, seja nas aldeias da Amazônia ou nos alojamentos de imigrantes e campos de refugiados em diferentes partes do mundo. A Igreja, em muitos casos, acaba se transformando numa instância essencial para defender os mais vulneráveis do coronavírus. No Brasil, ¡°é uma importante e ativa aliada das organizações dos povos indígenas¡±, afirma Pe. Ron Macdonell, da Sociedade de Scarboro para as Missões Estrangeiras.

A Cáritas de Bangladesh, por exemplo, conseguiu autorização para entrar no maior campo de refugiados do mundo, que fica em Bazar em Cox. Os voluntários distribuíram kits de higiene, fizeram a manutenção dos sanitários partilhados e o monitoramento da situação local da pandemia.

Essas são algumas das boas práticas da Igreja católica ¨C através de organizações, congregações religiosas e igrejas locais que respondem à crise ¨C que constam no último pela Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano. O serviço é oferecido em 5 línguas, além do português, em italiano, espanhol, inglês e francês; e procura sempre noticiar iniciativas recebidas e desenvolvidas em todo o mundo. Basta enviar o material para o .

Organizações católicas em resposta à crise

Na Jordânia, a Comissão Católica Internacional das Migrações (ICMC) presta assistência remota aos refugiados e à população vulnerável, em conformidade com as orientações do governo. Na região autônoma de Macau, a Cáritas distribui alimentos e cheques aos trabalhadores migrantes, na sua maioria, filipinos e indonésios, que não puderam regressar ao país de origem pelas restrições nas fronteiras. Além de apoiar localmente 3 mil pessoas, a Cáritas Macau enviou cerca de 72 mil euros para ajudar trabalhadores migrantes em Portugal, Itália, Irã e Índia.

A Igreja local em atuação

Os bispos da Venezuela e da Colômbia, para incentivar a hospitalidade nas fronteiras por onde os migrantes venezuelanos regressam ao país, promovem a campanha ¡°Não me pesa, é meu irmão¡±. No México, a Casa do Migrante Monsenhor Guillermo Ramsauer González, em Oluta, administrada pela Igreja católica, se transformou num espaço seguro para combater a Covid-19 e também a xenofobia. O abrigo acolhe migrantes da América Central e do Sul. Já em Nuevo Laredo, é a Casa do Migrante Nazaré, dos missionários Scalabrinianos, que recebe os deportados dos Estados Unidos para não se tornarem vítimas do coronavírus e do crime organizado.

Iniciativas de outras congregações religiosas, como dos Jesuítas na África Central e dos Salesianos na Espanha também constam no último boletim semanal da Seção Migrantes e Refugiados do Vaticano.

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10 junho 2020, 12:33