Viol¨ºncia no Sud?o do Sul mata 27 antes da chegada do Papa
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Vinte e sete pessoas foram mortas na manhã de quinta-feira, 2, em Lire Payam, Estado da Equatoria Central, no Sudão do Sul, no confronto entre pastores de gado e membros de uma milícia, precisamente na véspera da chegada do Papa Francisco ao país, nesta sexta-feira.
Depois que combatentes de um grupo rebelde mataram seis pessoas de uma comunidade de pastores, estes retaliaram na quinta-feira matando 21 civis em uma área próxima, incluindo cinco crianças e uma mulher grávida, disse o comissário do condado de Kajo-Keji, Phanuel Dumo.
O Papa deve chega ao Sudão do Sul vindo da vizinha República Democrática do Congo, na esperança de fortalecer um processo de paz que visa encerrar uma década de conflitos travados principalmente entre grupos étnicos, que já matou centenas de milhares de pessoas.
Um acordo de paz assinado em 2018 pelas principais partes da guerra civil de 2013-2018 reduziu significativamente a violência no Sudão do Sul nos últimos anos, mas confrontos de baixa intensidade entre comunidades rivais aumentam regularmente.
O arcebispo de Cantuária, Justin Welby, que acompanha o Papa na visita ao Sudão do Sul, disse estar horrorizado com os últimos assassinatos.
"É uma história ouvida com muita frequência em todo o Sudão do Sul. Novamente apelo por uma maneira diferente: que o Sudão do Sul se una por uma paz justa", disse ele no Twitter.
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