Evento das Igrejas Orientais analisa futuro das comunidades crist?s na ³§¨ª°ù¾±²¹
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A conferência internacional de três dias intitulada: "Igreja, Casa da Caridade - Sinodalidade e Coordenação" começa nesta terça-feira (15) e está sendo organizada pela Congregação para as Igrejas Orientais para um grupo de cerca de 250 pessoas: na sua maioria são sírios, mas com representantes de Conferências Episcopais da Europa, das agências da Roaco (a Reunião de Obras de Ajuda às Igrejas Orientais), do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, da Secretaria de Estado da Santa Sé e Nunciatura Apostólica na Síria.
Uma oportunidade de escuta comum
A ocasião será uma oportunidade de escuta, partilha e pensamento no futuro das comunidades cristãs do país "amado e atormentado", como o Papa Francisco o descreveu muitas vezes. A expectativa é de se viver uma dimensão particular de sinodalidade proposta pelo próprio Pontífice à Igreja Universal, ao envolver fiéis, sacerdotes e bispos da Síria, bem como todas as pessoas que em várias esferas e instituições têm demonstrado uma atenção constante à vida dos seus irmãos durante estes anos de conflito.
Nas últimas semanas, chegou a ser considerada a possibilidade de transferir a conferência devido à situação na Ucrânia, mas foi decidido mantê-la de modo a não dispersar o intenso trabalho de preparação que envolveu muitas pessoas na Síria, um país esgotado por anos de conflito e pelas consequências desastrosas para a sociedade civil e para as próprias comunidades cristãs. Uma forte oração vai animar os dias de conferência em pensamento ao que está acontecendo na Ucrânia, na esperança de que a paz seja logo alcançada, como fortemente invocada pelo Papa.
O programa
Os trabalhos começam nesta terça-feira, 15 de março e aniversário do início do conflito na Síria, com celebração de missa em rito latino e as saudações do patriarca de Antioquia dos greco-melquitas Youssef Absi, do sírio-católico Inácio Youssef III, do caldeu Louis Raphaël I Sako e do cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais. A jornada ainda vai contar com uma palestra sobre a visão da Doutrina Social da Igreja extraída da Encíclica ¡®Deus caritas est¡¯ para seguir com um panorama o trabalho humanitário realizado pela Igreja Católica na Síria.
Na quarta-feira (16), está prevista a participação das agências católicas e não católicas, tais como a ONU e a Caritas local e internacional. No último dia de trabalhos, na quinta-feira (17), a jornada ficará a cargo da Congregação para as Igrejas Orientais junto às agências da Roaco sobre os critérios para a elaboração de projetos humanitários, ao coordenar propostas concretas sobre o tema da educação, saúde, assistência alimentar, projetos de reabilitação, juventude, idosos e deficientes, bem como a identificação de caminhos para a formação permanente do clero e leigos, pastoral social e transparência administrativa. Na conclusão da conferência internacional, uma celebração presidida pelo patriarca Youssef Absi na Catedral Greco-melquita de Damasco com homilia do cardeal Leonardo Sandri.
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