Na Quaresma, "Sete semanas pela água": dom de Deus e bem precioso
Cidade do Vaticano
No mundo cerca de 750 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e outros de 2 bilhões bebem água contaminada. Ademais, 2,4 bilhões (uma entre cada três pessoas) não têm acesso aos sistemas de saúde. Para chamar a atenção sobre essas dramáticas situações, a Rede ecumênica pela água, do Conselho Mundial de Igrejas, promove durante a Quaresma a iniciativa “Sete semanas pela água”.
Trata-se de uma campanha que tradicionalmente se realiza em concomitância com o Dia mundial da água (22 de março), instituído pelas Nações Unidas em 1992, e que este ano partiu de Chiang Mai, na Tailândia, no sudestes asiático.
Este ano foco na Ásia e suas macroscópicas contradições
No ano passado o foco foi a América Latina, este ano a atenção estará concentrada na Ásia e em suas macroscópicas contradições. As celebrações para este período litúrgico tiveram início na Quarta-feira de Cinzas (06/03), na sede da Conferência Cristã da Ásia, em Chiang Mai, na presença de numerosos membros do grupo de referência da peregrinação de justiça e paz promovida pelo Conselho Mundial de Igrejas.
A cada semana durante este período serão preparadas e publicadas, no sito web da Rede ecumênica pela água e do Conselho Mundial de Igrejas, reflexões e recursos bíblico-teológicos sobre a crise hídrica na Ásia.
Escassez de água é motivo ulterior de conflitos e sofrimentos
A iniciativa, ao longo das sete semanas de preparação para a Páscoa, pretende sensibilizar os cristãos de várias confissões e, mais em geral, a opinião pública mundial, sobre o grave problema da escassez dos recursos hídricos, que muitas vezes em muitas áreas do planeta – deve-se recordar – se torna motivo ulterior de conflitos e de sofrimentos.
(L'Osservatore Romano)
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