Jubileu dos Artistas: Papa presente em audi¨ºncia, missa e visita a est¨²dios do Cinecitt¨¤
Andressa Collet - Pope
O Vaticano está prestes a promover o terceiro jubileu temático do ano: após aquele do Mundo da Comunicação em janeiro e das Forças Armadas no início de fevereiro, no próximo sábado (15/02) o Jubileu dos Artistas e do Mundo da Cultura vai acolher cerca de 10 mil participantes de mais de 100 nações dos cinco continentes. Inclusive o Brasil irá participar "com uma grande comitiva", como outros países lusófonos. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (12/02) pelo cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, durante uma que também reuniu na Sala de Imprensa da Santa Sé no Vaticano jornalistas e representantes de diferentes instituições responsáveis pelas iniciativas que serão promovidas de 15 a 18 de fevereiro, "em nome da esperança", reforçou o prelado português, que pulsa no coração de cada cultura.
Papa preside missa no domingo
A participação do Papa Francisco em três momentos do Jubileu dos Artistas foi confirmada pelo cardeal De Mendonça, começando no sábado (15/02) com a audiência no Vaticano que vai reunir o Pontífice com representantes do setor em nível nacional e internacional. Em seguida, o "rico programa" de iniciativas vai ganhar a colaboração dos Museus do Vaticano com a promoção de encontros; e também será inaugurado um espaço a céu aberto, uma "galeria de rua", comentou o prelado português, a Window Gallery, destinada a permanecer mesmo depois do Jubileu. A primeira exposição coloca a comunidade carcerária no centro emocional e visual da atenção de todos.
Já no domingo, dia 16 de fevereiro, na Basílica de São Pedro, o Papa vai presidir a celebração eucarística na Basílica de São Pedro. A passagem pela Porta Santa seguida por um itinerário espiritual e cultural na Basílica está marcada para a parte da noite com o evento descrito pelos organizadores como "Noite Branca em São Pedro".
A visita inédita de Francisco aos estúdios Cinecittà
Na manhã do dia seguinte, 17, Francisco faz uma visita inédita, ou seja, a primeira de um Pontífice aos estúdios de em Roma, o maior estúdio cinematográfico da Europa, que perde apenas para aquele de Hollywood. "Um momento muito esperado", comentou De Mendonça, já que "é a primeira visita de um Pontífice ao Cinecittà". Ao responder a pergunta de um jornalista sobre a participação também inédita de Francisco na primeira noite do Festival de Sanremo nesta terça-feira (11/02), o famoso evento musical italiano, através de uma mensagem em vídeo, o cardeal disse: "não existem lugares exclusivos para a missão da Igreja. O grande e vasto mundo é um lugar para a Palavra, para o anúncio. E Papa Francisco é realmente o mestre do anúncio do cristianismo, ao levar essa mensagem de paz e convivência intercultural e essa valorização constante do papel dos artistas na sociedade contemporânea. Ele disse ontem, em Veneza e repete em toda parte: o mundo precisa do talento e da vocação do artista".
Sobre a presença do Papa no Cinecittà, a subsecretária de Estado do Ministério da Cultura, Lucia Borgonzoni, confirmou que, se o tempo permitir, Francisco será acolhido por mais de 700 pessoas que demonstraram interesse pelo encontro, no . Caso contrário, "será feito no estúdio Fellini, que é o Teatro 5", um espaço muito amado pelo cineasta italiano. O local foi utilizado para produções nacionais e internacionais por apresentar edifícios emblemáticos da vida política, administrativa e religiosa da época da fundação de Roma, em 753 a.C. "A presença do Papa é um sinal de esperança", confirmou Borgonzoni, além
Segundo De Mendonça, o objetivo do Jubileu dos Artistas e do Mundo da Cultura é "promover um diálogo sobre a esperança. Colocá-la no centro do espaço público como tema cultural prioritário. Interceptar a esperança como um recurso necessário e poderoso, um recurso coletivo no qual devemos investir cada vez mais. Declarar juntos a esperança como um bem de primeira necessidade, e não simplesmente como um acessório. Perguntar-nos como o patrimônio cultural das religiões pode ser um transmissor mais ativo da esperança para as novas gerações".
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