Caccia: combater estereótipos que negam às mulheres iguais oportunidades
Pope
“As mulheres e as meninas representam cerca de 60% das vítimas identificadas do tráfico de seres humanos e constituem a grande maioria das pessoas traficadas para exploração sexual”.
Foi o que evidenciou o arcebispo Gabriele Caccia, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, que falou na quarta-feira (09/10) em Nova York sobre o tema da “promoção das mulheres” em um painel na 79ª sessão da Assembleia Geral da Onu.
Compromisso com a redução da mortalidade materna
A promoção das mulheres e o reconhecimento de sua igual dignidade “são essenciais para uma sociedade justa”, enfatizou dom Caccia, lembrando que foram dados passos adiante, mas que persiste a necessidade de combater todos os “estereótipos nocivos que negam às mulheres e às meninas oportunidades iguais”.
Também foi dada atenção à maternidade e a “um compromisso renovado com a redução da mortalidade materna”, em face, inclusive, do progresso estagnado na última década.
Desigualdades e diferenças de acesso ainda persistem
“Hoje, o atendimento pré-natal, as obstetras qualificadas e as clínicas devidamente equipadas podem evitar” muitas mortes, sobretudo considerando que essas possibilidades são negadas às mulheres que vivem na pobreza.
“A educação é crucial para permitir que mulheres e meninas desenvolvam seus talentos e realizem seu potencial na sociedade”, acrescentou o observador permanente, em um momento em que as desigualdades e diferenças de acesso ainda persistem.
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