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O Papa Francisco em visita ¨¤ Casa da M?e, em Aparecida O Papa Francisco em visita ¨¤ Casa da M?e, em Aparecida 

Santu¨¢rio de Aparecida: local de acolhimento, ora??o e perd?o, como uma casa de m?e

"J¨¢ h¨¢ muitos anos as pessoas se referem ao Santu¨¢rio de Aparecida como a 'Casa da M?e'. Quando a gente chega l¨¢, temos essa mem¨®ria afetiva de estar de fato na casa da m?e, onde a gente pode sentar no ch?o, abrir a geladeira, ficar ¨¤ vontade na alegria e na companhia de Nossa Senhora", disse o reitor, Pe. Carlos Eduardo Catalfo. Junto a Pe. Domingos S¨¢vio, ouviram a recomenda??o do Papa, no Vaticano, de que "todo santu¨¢rio deve ser lugar de perdoar tantas vezes quanto forem necess¨¢rias".
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Andressa Collet - Pope

O , o maior no mundo dedicado a Maria, também estava representado no II Encontro Internacional de Reitores e Colaboradores de Santuários promovido no início do mês, no Vaticano. Tanto o atual reitor, Pe. Carlos Eduardo Catalfo, como o ex-reitor, Pe. Domingos Sávio, participaram da conferência que tinha a audiência com o Papa como uma das atividades. Os missionários redentoristas concederam entrevista a Silvonei José, e Pe. Eduardo comentou as recomendações de Francisco:

Pe. Eduardo - "A palavra do Papa foi muito significativa no sentido de mostrar que o santuário é principalmente um lugar de oração, de profunda experiência com Deus. E nessa oração, a reconciliação e o perdão dos pecados ganham espaço fundamental. O Papa insiste que todo santuário no Brasil e no mundo deve ser lugar de perdão, de misericórdia, de encontro com Deus."

¡°O Papa, mais de uma vez, fez pausa na leitura do próprio discurso para repetir aquilo que ele pensa como fundamental que é perdoar sempre tantas vezes, quantas forem necessárias. E essa atitude do Papa me fez lembrar muito a atitude de Jesus. Em várias passagens bíblicas, a gente vê Jesus no Evangelho insistindo que a lógica do Reino de Deus é a lógica do perdão gratuito, do perdão generoso: perdoar sempre, tantas vezes quantas forem necessárias.¡±

Pe. Domingos - "E o Papa insistia muito mesmo nesse dia, na rápida mensagem que ele deu para nós, dizendo que seria o espaço para acolher e consolar: que todo mundo saísse consolado e assim pudesse ser enviado de volta para a sua família e sua comunidade. Eu penso que nós tentamos lá em Aparecida, sobretudo na acolhida sacramental da reconciliação, ser esse coração de mãe, realmente acolhendo os filhos dela. A partir sobretudo dessa experiência sacramental de reconciliação, muitos saem até chorando de alegria por terem se reencontrado e encontrado Deus, ter encontrado Nossa Senhora Mãe e, assim, poder retomar a sua vida com essa nova força que recebem no santuário."

Os confessores do Santuário Nacional de Aparecida, acrescentou Pe. Eduardo, "devem ser homens de esperança, devem devolver ao povo brasileiro a esperança, a coragem, a alegria de viver". Assim, a preocupação já há muitos anos é de ser diarimente um local de peregrinação e acolhimento tendo em vista a evangelização integral a partir do que a maioria dos peregrinos procura na "Casa da Mãe" - uma expressão já comum entre os romeiros e utilizada com frequência e carinho pelos peregrinos, como explicou o reitor:

"Já há muitos anos as pessoas se referem ao Santuário de Aparecida como a Casa da Mãe. Muitos de nós, saímos das casas das nossas mães já há muitos anos por vários motivos, mas quando a gente chega a Aparecida nós temos essa memória afetiva de estar de fato na casa da mãe, onde a gente pode sentar no chão, abrir a geladeira, ficar à vontade na alegria e na companhia de Nossa Senhora, crescer também na fé em Jesus Cristo."

O Pe. Carlos Eduardo Catalfo e Pe. Domingos Sávio nos estúdios da Rádio Vaticano
O Pe. Carlos Eduardo Catalfo e Pe. Domingos Sávio nos estúdios da Rádio Vaticano

O Santuário de Aparecida no Jubileu 2025

O próximo ano será dedicado à oração, em preparação ao Jubileu de 2025, que tem como tema "Peregrinos da esperança". Por isso, o encontro internacional no Vaticano também tratou da oração na música, na piedade popular, na arte, por exemplo. O Pe. Eduardo comentou que o próprio projeto pastoral do Santuário Nacional de Aparecida, que acolhe cerca de 12 milhões de pessoas por ano, traz a proposta de fazer com que Nossa Senhora acolha os peregrinos da esperança num movimento alegre e jubiloso, mas sempre ligados à oração que "é o grande meio de salvação", "é o encontro com Deus". Uma oração, continuou ele, que sempre "leva à caridade, à prática da justiça e a viver verdadeiramente como cristãos".

Ouça a entrevista completa concedida a Silvonei Protz

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16 novembro 2023, 14:33