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O Chile e a Argentina são as duas etapas da viagem que leva dom Vincenzo Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida (Pav), à América Latina, de 23 a 31 de agosto.

Na tarde de 24 de agosto, dom Paglia falará na sede da FAO para a América Latina, em Santiago do Chile, sobre o tema "Prevenir e reduzir as perdas e o desperdício de alimentos no contexto da segurança alimentar e nutricional. Um desafio intersetorial".

Encontro com os profissionais de saúde da arquidiocese

No dia seguinte, na Universidade de Concepción, o arcebispo abordará o tema dos cuidados paliativos, uma das áreas de compromisso da Pontifícia Academia. Para a ocasião, será apresentada a tradução em espanhol do Livro branco para a promoção dos cuidados paliativos no mundo, produzido pela Pontifícia Academia para a Vida com um grupo de trabalho de especialistas internacionais líderes no campo e publicado em 2019.

Em 26 de agosto, dom Paglia se reunirá com profissionais de saúde da arquidiocese, sobre o tema do fim da vida e da vulnerabilidade.

Saudação à Academia Nacional de Medicina

Em 28 de agosto, em Buenos Aires, o arcebispo visitará a Legislatura Portena e falará sobre a proteção dos idosos e os cuidados paliativos; ele se reunirá com teólogos moralistas na sede da Caritas nacional e dará uma palestra sobre esses temas na sede da Universidade Católica, como parte das comemorações de seu 60º aniversário de fundação.

Na terça-feira, 29, ele visitará a Família Grande do Lar de Cristo, que trabalha para atender às necessidades de pessoas vulneráveis, e se reunirá com um grupo de senadores. O dia terminará na Universidade do Salvador. No dia 30, antes de partir para a Itália, com um vídeo gravado, dom Paglia fará uma saudação à Academia Nacional de Medicina.

Uma resposta humana às necessidades dos doentes

"A paz, como vemos dramaticamente com a guerra na Ucrânia e o comércio de grãos, está ligada a uma distribuição justa de alimentos e à luta contra o desperdício de alimentos", disse Dom Paglia apresentando a viagem.

"No compromisso da Pontifícia Academia para a Vida – acrescentou -, a proteção dos vulneráveis encontra um espaço cada vez maior: os idosos, por um lado, e, por outro, o compromisso de combater a mentalidade do 'descarte' que quer fazer com que as práticas de eutanásia pareçam uma forma de misericórdia para com os doentes. Com os cuidados paliativos, a medicina e a Igreja querem dar uma resposta humana às necessidades das pessoas doentes".

(Com Sir)