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Padre Luis Pascual Dri OFMCap ser¨¢ criado cardeal no Consist¨®rio de 30 de setembro Padre Luis Pascual Dri OFMCap ser¨¢ criado cardeal no Consist¨®rio de 30 de setembro 

Pe. Dri: foi uma delicadeza do Papa. Continuarei a atender confiss?es

Aos 96 anos, o frade capuchinho argentino ser¨¢ criado cardeal pelo Papa Francisco no Consist¨®rio de 30 de setembro. Depois do an¨²ncio do Papa no Angelus, ele compartilha suas emo??es com a m¨ªdia vaticana e fala de sua longa experi¨ºncia no confession¨¢rio. Depois, o encorajamento nestes tempos dif¨ªceis para a Igreja e para o mundo: "Nunca des?nimo, nunca pessimismo, o Senhor est¨¢ sempre conosco"

Sebastián Sansón Ferrari ¨C Cidade do Vaticano

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"Foi uma grande surpresa." É assim que frei Luis Pascual Dri, capuchinho argentino, comenta a decisão do Papa Francisco de criá-lo cardeal no Consistório de 30 de setembro, como anunciado no Angelus do último domingo. O religioso de 96 anos foi confessor do cardeal Jorge Mario Bergoglio, que como Papa o citou em várias ocasiões.

Com Francisco um conhecido de longa data

 

O religioso responde às perguntas do Pope desde o Santuário de Nossa Senhora da Pompeia, em Buenos Aires, onde administra o Sacramento da Reconciliação várias horas ao longo do dia, há anos.

 

¡°Não faz nenhuma diferença para mim¡±, diz ele, referindo-se ao fato de o Papa tê-lo incluído entre os 21 novos cardeais. No domingo, 9 de julho, quando Francisco fez seu anúncio no final do Angelus, Dri estava se preparando para ir ao confessionário e ficou imensamente comovido. "Agora estou mais calmo", diz ele.

Mesmo sendo uma velha amizade, ele nunca teria pensado que Francisco lhe confiaria esta nova missão. Diz-se infinitamente grato ao Pontífice e considera este gesto ¡°uma delicadeza¡±. E antecipa que, em breve, entrará em contato com o Papa para expressar sua gratidão.

Uma vida dedicada ao Sacramento da Reconciliação

 

No seu serviço à Igreja, a confissão é o que sempre lhe apaixonou. ¡°A primeira coisa é reconhecer que sou tão pecador quanto aquele que se aproxima de mim¡±, diz ele. Para ele receber pessoas que sofrem muito e estão sobrecarregadas com vários problemas, é uma "grande alegria" poder dar alívio e poder dizer: "Em nome do Senhor eu te absolvo".

O futuro cardeal convida-nos a recordar que Jesus Cristo nos torna justos perdoando-nos com a sua graça e lança uma mensagem de encorajamento para todos: "Vá em frente! Alegrem-se, sem medo, sem medo".

Ele nos revela que fica ¡°muito feliz¡± quando consegue fazer ¡°um pouco mais¡± por quem sofre. "Esta é uma maneira de encontrar a paz, a felicidade da vida". De sua cadeira de rodas, ele acolhe humildemente o chamado de Francisco. "O Papa conhece meus limites", diz ele, sublinhando que está disposto a fazer tudo o que lhe for pedido e que continuará a doar-se de todo o coração, "com toda a minha cidade, não deixando ninguém fora da Igreja".

Nunca desanimar, pois Deus está sempre perto de nós

 

Recordando sua etapa pastoral no Uruguai, durante a qual, entre outras tarefas, foi educador no Colégio Secco Illa, o capuchinho conta que ainda hoje recebe saudações de seus alunos, felizes pelos anos passados ??com ele. Ele garante que sempre buscou o respeito pelas pessoas, e não a imposição de regras rígidas. ¡°Talvez sejam idosos, sejam avós, sejam profissionais ¨C diz, falando dos seus ex-alunos ¨C escrevem-me agradecendo por aqueles tempos¡±.

Ao final, com voz paterna e serena, o religioso deixa algumas palavras de esperança aos ouvintes da Rádio Vaticano. Nestes tempos difíceis, na Igreja, na política, na cultura, na saúde, devemos confiar-nos a Jesus e a Maria, para que nos escutem e nos acompanhem: "Nunca o desânimo, nunca o pessimismo, nunca o desespero, porque o Senhor está lá e nos prometeu: 'Estarei convosco até o fim dos tempos'¡±.

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13 julho 2023, 10:56