ÃÛÌÒ½»ÓÑ

Salvatore Cernuzio – Pope

O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, parte nesta sexta-feira (01/07) para a capital da República Democrática do Congo, que é a primeira etapa da viagem de 1-8 de julho, que também inclui uma etapa no Sudão do Sul. Seria o destino da viagem que o Papa Francisco tinha programado, mas por motivos médicos, teve que adiá-la. No aeroporto o cardeal disse: "É uma viagem importante, sinto-me verdadeiramente honrado em poder ir tanto à República Democrática do Congo como ao Sudão do Sul para levar o afeto do Papa a essas populações, juntamente com a garantia de que assim que as condições o permitirem, especialmente do ponto de vista da saúde, ele fará esta viagem".

Encorajamento na fé

A estas populações, o Papa prometeu encontrar-se pessoalmente para "encorajá-las a avançar em sua fé e testemunho cristão", disse Parolin à mídia vaticana que o acompanha nesta viagem, que não é de natureza diplomática, embora estejam previstas reuniões com as autoridades, mas principalmente pastorais.  

Encontros e visitas

"O ponto alto da visita será a celebração de duas missas a serem realizadas respectivamente em 3 de julho em Kinshasa e 7 de julho em Juba. Em torno desta atividade principal, os núncios organizaram outros encontros aproveitando a presença do Secretário de Estado". Entre estes, dois compromissos significativos na programação no Sudão do Sul:  visita campo de desalojados em Bentiu e um centro para crianças deficientes em Usratuna.  "Vamos mostrar a solidariedade do Papa para com estas pessoas que vivem em condições terríveis, foi-me dito que o acampamento está inundado há muito tempo.... Há diferentes atividades que dizem respeito a várias categorias de pessoas, mas sempre com o objetivo de trazer-lhes a presença, o carinho, a bênção do Papa", salientou o Secretário de Estado.

O mandato do Papa

O cardeal relata também as palavras que compartilhou com o Papa Francisco antes de sua partida. "Ele me disse que estava muito feliz por haver esta possibilidade de eu ir representá-lo, sabendo que por parte da população, após a primeira decepção com o anúncio de sua impossibilidade de viajar, criou-se uma grande expectativa e não faltaram intensas orações pela sua saúde". “O Papa", acrescentou o cardeal, "confirmou-me como o portador do seu afeto, da sua mensagem e do seu desejo de ir pessoalmente como ele havia planejado inicialmente".

O programa

Mais detalhadamente, segundo o programa divulgado pela Secretaria de Estado através da conta no Twitter @TerzaLoggia, no sábado 2 de julho, o cardeal se encontrará com o primeiro-ministro congolês Jean-Michel Sama Lukande e participará da assinatura de acordos específicos entre a Conferência Nacional dos Bispos do Congo e o governo. Ele também se reunirá com o Presidente da República, Félix Tshisekedi. Em 3 de julho, o Cardeal celebrará a Missa em frente à sede do Parlamento, no mesmo local onde o Papa estava programado para celebrar. Depois ele se reunirá com as congregações religiosas locais.

Em 4 de julho, o cardeal irá para Juba, Sudão do Sul. Na capital, Parolin terá um encontro com o Presidente da República, Salva Kiir Mayardit, e com o Primeiro Vice Presidente, Riek Machar. Também está previsto um encontro com os bispos do país.

No dia 5 de julho, o Secretário de Estado irá encontrar os desalojados no campo de Bentiu para os quais celebrará uma missa. Ele se reunirá depois com os representantes da ONU e com o governador. No dia 7 de julho, Parolin celebrará a missa no John Garang Mausoleum Park. Na ocasião irá abençoar a pedra fundamental da nova Nunciatura em Juba e encontrará o clero e religiosos. A viagem será concluída com uma visita à Universidade Católica e a breve visita ao Centro Infantil para Deficientes em Usratuna.