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Pe.  Crispim Guimarães dos Santos Pe. Crispim Guimarães dos Santos 

Pe. Crispim: a Pastoral Familiar é como um grande guarda-chuva

Na entrevista, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB explica que a Pastoral Familiar surgiu depois da Exortação Apostólica Familiaris Consortio de João Paulo II, e "foi pensada a partir do trabalho dos movimentos e serviços que já tinham um contato com as ´Ú²¹³¾Ã­±ô¾±²¹s, que já trabalhavam com as ´Ú²¹³¾Ã­±ô¾±²¹s".

Mariangela Jaguraba - Pope

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Crispim Guimarães dos Santos, visitou a Rádio Vaticano-Pope, nesta sexta-feira (24/06).

Na entrevista, no contexto do 10° Encontro Mundial das Famílias, o pe. Crispim fala sobre como é formada a Pastoral familiar a nível de CNBB.

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Ele explica que a Pastoral Familiar surgiu depois da Exortação Apostólica Familiaris Consortio de João Paulo II, e "foi pensada a partir do trabalho dos movimentos e serviços que já tinham um contato com as famílias, que já trabalhavam com as famílias".

"Ela foi pensada como uma grande ação coordenada em prol das famílias. Ela, portanto, é transversal. Eu costumo dizer que ela é um grande guarda-chuva que sob este guarda-chuva nós vamos encontrar os grupos que funcionam nas paróquias, portanto, que tem o carisma das próprias paróquias, os movimentos que trabalham com as famílias, os serviços, mas também as pastorais. Só para exemplificar, a Pastoral Carcerária, por exemplo, é uma Pastoral que nós podemos considerar que tem algo da Pastoral Familiar e a Pastoral Familiar tem da Pastoral Carcerária, porque no cárcere tem alguém que é família, que pertence a uma família. Ninguém se exclui da Pastoral Familiar. É claro que quando eu falo de Pastoral Carcerária e de outras pastorais devemos nos lembrar a dimensão da transversalidade, que é preciso olhar aquilo que se fala tanto da pastoral de conjunto, da pastoral orgânica porque às vezes a gente pensa na Pastoral Familiar só naquilo que eu elenquei primeiro, os grupos paroquiais e os movimentos, e tem gente que pensa que nem os movimentos fazem parte da Pastoral Familiar. Então é uma grande ação coordenada, é ampla. Tudo aquilo que se refere ao trabalho da Igreja tem a ver com a Pastoral Familiar. Agora, claro, nós podemos depois diminuir um pouco este serviço se a gente pensar naquilo que especificamente se trabalha com grupos de casais e grupos de famílias. Este é um aspecto da Pastoral Familiar, mas não é a Pastoral Familiar toda."

Ouça a entrevista na íntegra

O pe. Crispim acrescenta que ouvindo as várias experiências de Pastoral Familiar no Congresso Teológico do 10° Encontro Mundial das Famílias, ele constatou que a Pastoral Familiar no Brasil tem dado passos importantes. Segundo ele, "no Brasil há uma organização transversal que tem começo, meio e fim e não está circunscrita a uma diocese".

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25 junho 2022, 08:28