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Protestos anti-guerra em Moscou (2 de março de 2022) Protestos anti-guerra em Moscou (2 de março de 2022)  Editorial

A revolta das mães na ¸éú²õ²õ¾±²¹ e a resistência do povo ucraniano

Muito jovens recrutas russos também foram enviados para lutar na ±«³¦°ùâ²Ô¾±²¹, desconhecendo esta missão de guerra. Suas mães estão protestando fortemente porque não têm notícias de seus filhos. Enquanto isso, o povo ucraniano está tentando resistir contra o invasor: uma luta desigual para defender sua liberdade.

Sergio Centofanti

Na Rússia há mães corajosas que não têm medo de protestar porque seus filhos foram enviados para invadir a Ucrânia sem sequer saberem disso. Alguns são recrutas que acabaram de chegar à idade adulta, jovens soldados que não querem combater uma guerra de outros.

Há mães que podem concordar com as razões da guerra, porque há muita propaganda e desinformação, mas se você tem um filho que foi enganado, usado e enviado à frente de batalha para matar e morrer em vez de viver e deixar viver, então a rebelião se torna mais forte do que qualquer medo. Não importa se existe agora uma lei que condena até 15 anos de prisão se alguém falar em invasão. Se as mães se rebelam, um regime deve se preocupar.

Há mães russas que saíram às ruas para se manifestar, foram espancadas e presas. Para as mães, um filho é tudo. Elas querem saber onde estão seus filhos, enviados para a batalha como presa fácil, e de quem não têm notícias porque as autoridades não têm interesse em dá-las.

Há mães que esperam, porque seu filho, capturado pelos ucranianos, foi capaz de telefonar, chorando. Ele ainda está vivo. Há outras crianças-soldado que desertam e fogem. Elas não entendem porque devem morrer por esta guerra.

Por outro lado, está a corajosa resistência de um povo ucraniano livre, que não quer ser escravizado por um regime estrangeiro. Para aqueles que acreditam ou querem acreditar na mentira de que o exército russo foi libertar um povo nas mãos dos nazistas, basta ver quantos ucranianos de todo o mundo deixam seus afetos, bem-estar, riqueza e conforto e retornam à sua pátria para defendê-la do invasor.

Basta ver quantos idosos, mulheres e civis ucranianos desarmados estão ganhando as ruas ocupadas pelos tanques enviados por Moscou, gritando para que vão embora. Estes são fatos de evidência gritante diante dos quais as histórias que oferecem uma narrativa contrária aparecem em toda sua falsidade. Aqui está um povo, a Ucrânia, que quer ser livre para decidir seu próprio futuro e resistirá até o final.

É por isso que o exército russo está atirando nos civis e matando-os de fome, devastando tudo, atingindo casas, hospitais, escolas, igrejas: porque Moscou sabe que pode vencer a batalha, mas não a guerra contra um povo que deseja liberdade.

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11 março 2022, 13:21