Dia da Vida Consagrada: chamados a ser Igreja sinodal
Pope
¡°Uma ocasião de encontro marcada pela fidelidade de Deus, que se manifesta na alegre perseverança de tantos homens e mulheres, consagradas e consagrados em institutos religiosos, monásticos, contemplativos, nos institutos seculares e "novos institutos", membros do ordo virginum, eremitas, membros de sociedades de vida apostólica de todos os tempos¡±.
É o que escrevem o prefeito e o secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica ¨C cardeal João Braz de Aviz e o arcebispo José Rodríguez Carballho O.F.M., respectivamente ¨C na carta por ocasião do XXVI Dia Mundial da Vida Consagrada, a ser celebrado em 2 de fevereiro
Se em 2020 o convite era para ¡°praticar a espiritualidade de comunhão¡±, neste ano a ênfase recai sobre a segunda palavra do Sínodo, ¡°para convidar cada um de nós a fazer sua parte, a participar¡±. Assim, que ninguém se sinta excluído ou excluída deste caminho, que ninguém pense ¡°não me diz respeito¡±, mas a todos é pedido para entrar no ¡°dinamismo da escuta recíproca, conduzido em todos os níveis de Igreja, envolvendo todo o povo de Deus¡±, recordando as palavras do .
Na mensagem dirigida à Vida Consagrada, é explicado que se trata, sobretudo, ¡°de um caminho que interpela cada comunidade vocacional no seu ser expressão visível de uma comunhão de amor, reflexo da relação trinitária, de sua bondade e de sua beleza, capaz de suscitar novas energias para nos confrontarmos concretamente com o momento atual¡±.
¡°Se voltarmos ao nosso chamado vocacional ¨C escrevem -, reencontraremos a alegria de sentir e fazer parte de um projeto de Amor para o qual outros irmãos e irmãs, antes de nós e conosco, colocaram a própria vida à disposição¡±:
E enquanto é percorrido esse caminho eclesial, o convite é para interrogar-se:
Assim, a exortação para entrar neste caminho de toda a Igreja, ¡°com a riqueza dos nossos carismas e da nossa vida, sem esconder fadigas e feridas, firmes na convicção de que só podemos receber e dar o Bem, porque "a vida consagrada nasce na Igreja, cresce e só pode dar frutos evangélicos na Igreja, na comunhão viva do Povo fiel de Deus¡± ).
Nesse sentido, ¡°a participação torna-se então uma responsabilidade¡±:
Trata-se de uma dinâmica gravada em nossa vida, e como um eco daquela primeira resposta ao Amor do Pai que nos alcançou:
A participação assume assim o estilo de co-responsabilidade de referir-se antes ainda que à organização e ao funcionamento da Igreja, à sua própria natureza, a comunhão e ao seu sentido último: o sonho missionário de chegar a todos, de cuidar de todos, de sentir que todos são irmãos e irmãs, juntos na vida e na história, que é a história da salvação.
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