Krajewski entre as crian?as afeg?s em Roma: testes de Covid para ir ¨¤ escola
Davide Dionisi ¨C Pope
O esmoleiro do Papa, cardeal Konrad Krajewski, chegou de surpresa, na tarde de terça-feira (07/09), à Casa das Irmãs Missionárias da Caridade, no bairro romano de Tor Bella Monaca, junto com um grupo de voluntários e os médicos Massimo Ralli e Leonardo Russo, para fazer o teste de Covid nas crianças afegãs que chegaram a Roma, quinze dias atrás. As 14 crianças afegãs, 11 meninas e três meninos, estavam lanchando quando eles chegaram.
Os testes foram realizados a fim que o grupo termine sua quarentena e inicie as atividades escolares e a vida na Itália. As Missionárias da Caridade também fizeram o teste de Covid. As crianças chegaram a Roma acompanhadas por quatro Irmãs de Madre Teresa que as ajudaram em Cabul. Todas com idades entre 6 e 22 anos, foram abandonadas por suas famílias por serem deficientes.
Uma tarde diferente
As crianças aguardaram a sua vez curiosas em relação ao pequeno laboratório, instalado em poucos minutos, atrás da capela onde as religiosas costumam se reunir para rezar. Uma tarde diferente para elas junto com seus anjos da guarda que nunca as perdem de vista. Os testes e a assistência médica qualificada seguiram os procedimentos para a emissão dos documentos necessários ainda que, para as Irmãs de Madre Teresa, que prestam serviço num dos bairros romanos mais difíceis, desde 6 de janeiro de 1990, a burocracia seja de menor interesse. O bem-estar e a serenidade das crianças vêm em primeiro lugar e mais uma vez a atenção do Papa Francisco as confortou. Nos próximos dias, chegarão também produtos básicos para ajudar ainda mais a missão.
Quinze mil sorvetes para a prisão
A visita do cardeal Krajewski é a mais recente de uma série de atividades promovidas durante os meses de verão. O "braço caritativo" do Papa fez "pequenos gestos evangélicos" para ajudar e dar esperança a milhares de pessoas que se encontram nas prisões da capital. Nos últimos dias, 15 sorvetes foram doados aos encarcerados de Regina Coeli e Rebibbia. Além disso, como todos os anos, pequenos grupos de sem-teto e residentes em dormitórios foram levados à praia ou ao lago, perto de Castel Gandolfo, para uma tarde de descanso e jantar numa pizzaria.
Os pobres de outras partes do mundo também se beneficiaram da ajuda do Vaticano: medicamentos, respiradores pulmonares e suprimentos médicos, sobretudo. Em agosto, foi comprado um tomógrafo no valor de cerca de 600 mil dólares para Madagascar, e foi concluída a preparação de clínicas médicas, nos países africanos mais pobres, que foram reformadas ou reconstruídas, no valor de quase 2 milhões de euros.
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