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Escultura do arquiteto libanês Karam homenageia as vítimas da explosão em Beirute no ano passado (Reuters) Escultura do arquiteto libanês Karam homenageia as vítimas da explosão em Beirute no ano passado (Reuters)

Santa Sé: ajudemos o povo libanês a não perder a ç

“Ajudemos o íԴ a encontrar o caminho para sair desta grave crise! Ajudemos seu povo a não perder a ç, e demos aos libaneses a chance de serem protagonistas de um futuro melhor em sua própria terra e sem interferências indevidas”: exorta o subsecretário vaticano das Relações com os Estados, monsenhor Miroslaw Wachowski, numa mensagem em vídeo à Conferência Internacional de Ajuda ao íԴ realizada pela ç e pelas Nações Unidas um ano após a trágica explosão no Porto de Beirute

Raimundo de Lima – Pope

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“A Santa Sé espera que a presente reunião, ao ajudar economicamente o país, favoreça as condições para que o Líbano não se afunde mais, mas inicie uma recuperação e um caminho ascendente que será para o benefício de todos.”

Foi o que disse esta quarta-feira o subsecretário vaticano das Relações com os Estados, monsenhor Miroslaw Wachowski, numa mensagem em vídeo à Conferência Internacional de Ajuda ao Líbano, realizada este 4 de agosto pela França e pelas Nações Unidas.

Ajuda essencial da Santa Sé e de agências da Igreja católica

De fato, o representante vaticano iniciou agradecendo ao governo francês, em particular ao presidente Emmanuel Macron, e ao secretário-geral da Onu, António Guterrez, pela promoção desta iniciativa em favor do Líbano, um ano após a trágica explosão no Porto de Beirute, capital do País dos Cedros, que causou tantas vítimas e ingentes danos materiais.

O agradecimento do prelado polonês estendeu-se também à comunidade internacional que agiu rápida e generosamente para atender às necessidades imediatas da população de Beirute atingida por esta tragédia ulterior.

O subsecretário das Relações com os Estados destacou que a Santa Sé e as agências humanitárias da Igreja católica ofereceram ajuda substancial em apoio às vítimas e à reconstrução, particularmente das casas, hospitais e escolas.

Profunda preocupação do Papa Francisco com o Líbano

Monsenhor Wachowski lembrou que em várias ocasiões “o Papa Francisco e a Santa Sé expressaram profunda preocupação com o Líbano que, já atormentado por uma crise socioeconômica e política muito grave, se viu tendo que enfrentar uma nova grande provação”.

Retomando palavras pronunciadas pelo Papa na conclusão do Dia de Oração e Reflexão pela Paz no Líbano, em 1º de julho passado, quando Francisco recebeu no Vaticano os patriarcas e chefes das Igrejas Orientais do País dos Cedros, o representante vaticano lembrou que o Líbano é uma grande nação que testemunha uma experiência única de convivência que se consolidou ao longo dos séculos, e também por esta razão “não pode ser deixado à mercê do destino ou de quem busca seus próprios interesses. O Líbano é mais do que um país, é uma mensagem universal de paz e fraternidade que se eleva do Oriente Médio”.

Portanto, prosseguiu monsenhor Wachowski, é fundamental que o Líbano continue esta sua vocação específica. Isto exige o compromisso de todos, dentro e fora do país.

A serviço da paz e não dos próprios interesses

“É, portanto, essencial ‘que aqueles que detêm o poder finalmente e de forma decisiva se coloquem a serviço da paz e não de seus próprios interesses. Chega de interesses de poucos em detrimento de muitos!”, disse, retomando a premente exortação do Santo Padre dirigida à classe dirigente do país médio-oriental.

 

“Ajudemos o Líbano a encontrar o caminho para sair desta grave crise! Ajudemos seu povo a não perder a esperança, e demos aos libaneses a chance de serem protagonistas de um futuro melhor em sua própria terra e sem interferências indevidas”, exortou por fim o subsecretário vaticano das Relações com os Estados.

Apelo do Santo Padre pelo Líbano

Antes de concluir, monsenhor Wachowski ressaltou que esta quarta-feira, ao término da audiência geral, o Santo Padre Francisco, referindo-se à presente Conferência, fez um apelo à comunidade internacional pedindo-lhe que ajudasse com gestos concretos o Líbano a retomar um caminho de "ressurreição".

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04 agosto 2021, 14:30