Sinal de ç: após João Paulo II, católicos esperam Francisco na Hungria
Andressa Collet - Pope
O Papa Francisco vai concluir a edição de número 52 do , na Hungria, na manhã do dia 12 setembro deste ano. A confirmação veio neste domingo (4), ao final da oração mariana do Angelus. A notícia também indica que após 21 anos um Pontífice volta a participar de um evento do gênero, já que a última vez foi há 21 anos, com João Paulo II, no congresso de Roma.
Segundo o cardeal Péter Erdő, arcebispo metropolitano de Esztergom-Budapeste e Primaz do país, que se manifestou através de uma nota divulgada pela secretaria do evento eclesial depois do anúncio de Francisco no Angelus, "é particularmente significativo que o Santo Padre queira participar pessoalmente da Santa Missa de encerramento porque normalmente são os legados pontifícios que representam o Santo Padre nos Congressos Eucarísticos”, lembrando que foi o que aconteceu no último evento de Cebu, nas Filipinas, quando Francisco “enviou a sua mensagem em vídeo".
Após 25 anos com Wojtyla, chega Bergoglio
A visita apostólica também marca o retorno de um Pontífice ao país, depois de 25 anos . Na época, quando Karol Wojtyla esteve na Hungria, ele foi a Pannonhalma e Győr e, Budapeste, como lembrou o arcebispo, “era apenas uma etapa de passagem". Para este ano, então, a presença no país transmite "alegria e carinho" à comunidade de fiéis católicos, disse o cardeal, ao acrescentar:
A programação do Congresso Eucarístico
De fato, justamente por causa das restrições da emergência sanitária de Covid-19, o evento eclesial programado para 2020 foi adiado para este ano. O programa, já antecipado pela Igreja na Hungria, prevê que Francisco presida a celebração final e a Statio Orbis na Praça dos Heróis, onde também vai anunciar a próxima sede do congresso, ou seja: o 53º Congresso Eucarístico Internacional de 2024 será realizado em Quito, no Equador, conforme aprovado pelo Papa, "por ocasião do 150º aniversário da consagração daquele nobre país ao Sagrado Coração de Jesus", e segundo anúncio feito pelo Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais ainda em março.
A Cruz, o Papa e a renovação dos cristãos
Junto ao altar da missa de encerramento vai estar a Cruz da Missão, símbolo do evento: uma obra de mais de 3 metros, feita de madeira de carvalho e coberta com uma folha de bronze na qual estão colocadas uma relíquia da Santa Cruz e as relíquias dos santos húngaros: de Santo Adalbert a Santo Estêvão, de Santo Tomás Becket ao Beato Papa Inocêncio XI e à Beata Anna Kolesár.
A Cruz, peregrina na Hungria e conservada na Basílica de Esztergom, havia sido abençoada por Francisco em 20 de novembro de 2017, no início da visita "ad limina" dos bispos húngaros em Roma. Na oportunidade, o Papa desejou que ela se tornasse o símbolo de "uma verdadeira renovação" do povo húngaro a partir dos valores do Evangelho e da Eucaristia. E sempre de "renovação" o Papa também falou no Angelus de 15 de dezembro de 2019, quando fez justamente referência ao congresso da Hungria, então programado para de setembro de 2020, ao afirmar:
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