Por que as ç sofrem?
Andressa Collet - Pope
O editorialista do L’Osservatore Romano e assistente eclesiástico do Dicastério para a Comunicação, Pe. Luigi Maria Epicoco, em edição do jornal vaticano desta segunda-feira (12) compartilha com os leitores uma reflexão sobre as palavras do Papa Francisco pronunciadas no Angelus do último domingo (11), direto do Hospital Gemelli, em Roma, onde está se recuperando de uma cirurgia. Em especial, o editorialista se envolve na pergunta feita pelo Pontífice sobre o sofrimento das crianças.
Com o título , Pe. Luigi escreve que “a figura branca do Papa” naquela posição do hospital e diante de tantos fiéis que o seguiam da praça naquele momento, lembrou a muitos de nós um outro Papa, São João Paulo II. Uma presença que também fez recordar, através da “voz não particularmente clara e do rosto um pouco tenso”, que Francisco têm vivido dias desafiadores.
Por que os inocentes sofrem?
No entanto, continua Pe. Luigi, “aquela sacada do Hospital Gemelli tornou-se em poucos instantes um ambão incandescente”. Isso porque o Papa demonstrou gratidão pelos cuidados recebidos, além de ter dado “um grito de justiça por todos aqueles que não têm livre acesso aos tratamentos médicos”, direcionando o olhar, mais uma vez, “sobre os invisíveis, sobre aqueles que a sociedade não vê mais, os últimos”, assim como fazia Jesus, observou o editorialista, que conseguia notar essas pessoas em meio o ir e vir do povo. Como aconteceu com o Papa Francisco que, de repente, “direcionou o seu olhar para algumas crianças doentes ao seu lado e disse textualmente: ‘Por que as crianças sofrem? Por que as crianças sofrem é uma pergunta que toca o coração". E Pe. Luigi refletiu:
Nestes dias, recordou ainda o Pe. Luigi ao finalizar o editorial desta segunda-feira (12), Francisco procurou “plantar a sua Cruz” no meio de tantas outras pessoas crucificadas nos dias de hoje:
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