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Dom Jurkovi?: bombas de fragmenta??o, uma amea?a para as popula??es

O prelado pronunciou-se na segunda reuni?o preparat¨®ria da Segunda Confer¨ºncia de Revis?o da Conven??o sobre Bombas de Fragmenta??o. Este acordo, tamb¨¦m conhecido como Conven??o de Oslo, pro¨ªbe o uso, posse, produ??o e transfer¨ºncia de bombas de fragmenta??o e exige a destrui??o dos estoques existentes.

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¡°Impedir que as bombas de fragmentação se tornem uma ameaça para a vida das populações e um obstáculo ao desenvolvimento socioeconômico das regiões em conflito.¡± Este é o desejo expresso pelo Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Genebra, dom Ivan Jurkovi?. O prelado pronunciou-se nesta quinta-feira, 4 de setembro, na segunda reunião preparatória da Segunda Conferência de Revisão da Convenção sobre Bombas de Fragmentação.

Este acordo, também conhecido como Convenção de Oslo, proíbe o uso, posse, produção e transferência de bombas de fragmentação e exige a destruição dos estoques existentes. O apelo de dom Jurkovi? se dirige, em particular, aos ¡°Estados signatários¡± para que ¡°assumam suas responsabilidades, individual e coletiva¡±, a fim de deter as ¡°bombas de fragmentação¡±, já que ¡°é de fundamental importância que as obrigações assumidas, especialmente em relação à assistência às vítimas, não sejam colocadas em espera¡±.

O Observador Permanente lembrou que a Santa Sé foi ¡°um dos primeiros Estados a ratificar a Convenção¡±. Portanto, ¡°continua totalmente comprometida com sua implementação e continuou a incentivar outros Estados a reafirmar o valor preeminente e intrínseco da dignidade humana e a centralidade da pessoa humana¡±. O prelado também observou como a entrada em vigor da Convenção levou a ¡°progressos significativos¡±, fazendo ¡°uma diferença real no mundo, especialmente para as vítimas e sua prevenção¡± e ¡°reforçando a ligação entre desarmamento e desenvolvimento¡±.

O representante vaticano enfatizou que é preciso dar mais ênfase aos ¡°princípios e objetivos¡± indicados no acordo: ¡°Colocar a pessoa humana, especialmente as vítimas, no centro das preocupações, concentrar-se na prevenção e educação para a paz, não fugir da responsabilidade, mas tomar medidas concretas na implementação das obrigações contratuais¡± e destinar os recursos necessários para alcançar o que foi estabelecido pela Convenção. Dom Jurkovi? também expressou preocupação com algumas novas terminologias presentes no rascunho de revisão do acordo. Termos como ¡°gênero e diversidade¡± não têm ¡°nenhum precedente¡± nos textos anteriores, observou o prelado, e ¡°não sendo claramente definidos¡±, acabariam por deslocar o foco da Convenção ¡°para questões políticas e ideológicas¡±.

Deve-se lembrar que a Convenção sobre Bombas de Fragmentação foi adotada em 30 de maio de 2008 numa Conferência Diplomática realizada, em Dublin, e representa o resultado de um processo que começou, em Oslo, em fevereiro de 2007. Ela entrou em vigor em 1° de agosto de 2010, e até hoje foi ratificada por 108 Estados e assinada por 13. Dentre esses não estão os maiores produtores e usuários de bombas de fragmentação, como os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, Paquistão e Brasil.

Pope Service ¨C IP/MJ

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04 setembro 2020, 19:52