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Vaticano recebe 5 toneladas de comida para doar a moradores de rua e famílias pobres

A iniciativa de solidariedade partiu da organização sem fins lucrativos da Toscana “Il Cuore si scioglie” (O Coração se derrete, na tradução livre) para a Esmolaria Apostólica, liderada pelo cardeal Krajewski. Uma carga de 5 toneladas de produtos de primeira necessidade já está sendo entregue às pessoas em situação de rua e às famílias de Roma que ficaram pobres devido à pandemia.

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A notícia da doação de 5 toneladas de comida ao Vaticano foi divulgada nesta quarta-feira (22) pelo jornal toscano “La Stampa”. As caixas com massa, azeite, atum, tomate, leite e feijão serão destinadas aos moradores de rua de Roma, mas também aos "novos pobres" gerados pelo coronavírus. Ou seja, todas as famílias que, durante o lockdown, esgotaram todos os recursos e hoje estão lutando para colocar um prato sobre à mesa.

Os caminhões brancos da Fundação “” (O Coração se derrete, na tradução livre), uma organização sem fins lucrativos fundada há dez anos em Florença, mas que atua em toda a Itália, cruzaram a entrada da Porta Sant'Anna no Vaticano no amanhecer desta quarta-feira (22). A entrega da doação foi feita ao Esmoleiro Apostólico, o cardeal polonês Konrad Krajewski, que será o responsável pela distribuição em Roma.

Unidos pela caridade

Uma união de forças aquela entre o cardeal, "braço direito da caridade" do Papa, e a cooperativa italiana que, duas vezes por ano, mobiliza voluntários para recolher milhares de produtos no território. Uma iniciativa que já demonstrou grande eficácia em duas "missões": em dezembro de 2019 e em janeiro de 2020 – quando, em pleno inverno, foram distribuídas mais de 5 toneladas de comida, além de uma dezena de cobertores.

Agora, após uma pausa devido à emergência sanitária, a história se repete em pleno verão italiano, quando ainda há pessoas fechadas em casa porque não podem tirar férias depois de usar todas as suas economias durante o lockdown. As doações, assim, irão beneficiar as famílias que ficaram pobres devido à pandemia, as centenas de pessoas de várias idades e nacionalidades que, todas as noites, se resguardam sob o teto ou nas ruas próximas à principal estação de Roma, a Termini; além, é claro, dos moradores da periferia, onde também se encontram muitos refugiados.

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23 julho 2020, 10:57