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Museus Vaticanos. A beleza nos une #21

A Beleza cria comunhão, envolve no mesmo olhar povos distantes, reúne passado, presente e futuro. O próprio Papa Francisco o recordou em mais de uma ocasião: "os Museus Vaticanos sejam uma casa viva onde sentir que o olhar da Igreja não conhece exclusões". A universalidade da Boa Nova sempre foi traduzida pela Igreja na linguagem da arte. Destas premissas, num momento histórico dramático, caracterizado por incerteza e isolamento, nasce esta iniciativa realizada em colaboração entre os Museus Vaticanos e o Pope: as obras-de-arte das coleções vaticanas comentadas com palavras dos Papas.

Guercino (Giovan Francesco Barbieri, 1591-1666);  A incredulidade de São Tomé; óleo sobre tela; Museus Vaticanos; Pinacoteca Vaticana ©Musei Vaticani

© Musei Vaticani
© Musei Vaticani

“Todo o ser humano tem dentro de si algo do apóstolo Tomé. É tentado pela incredulidade e faz estas perguntas fundamentais: «Será verdade que Deus existe? Será verdade que o mundo foi criado por Ele? Será verdade que o Filho de Deus Se fez homem, morreu e ressuscitou?» A resposta vai-se impondo à medida que a pessoa faz a experiência da presença de Cristo. É preciso abrir os olhos e o coração à luz do Espírito Santo. Então hão-de falar a cada um as chagas de Cristo ressuscitado: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditam!»”

(João Paulo II, Vigília JMJ 2000, 19 de agosto de 2000)

 

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aos cuidados de Paolo Ondarza

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19 abril 2020, 08:29