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Cidade do Vaticano

O cardeal Parolin, a poucos dias do Encontro desejado pelo Papa com os chefes das Igreja sobre a proteção dos menores, sublinhou que “um dos pontos debatidos com particular atenção foi o papel das autoridades civis ao tratar o grave fenômeno”. O cardeal voltou a falar sobre os procedimentos feitos pela justiça australiana para chegar à condenação de Pell, evidenciado também o acidentado percurso do processo, referindo-se aos vários pareceres da justiça antes de se chegar à sentença em primeira instância. O caso, observou o cardeal “é um estímulo a mais para continuar na linha do Papa: lutar contra este fenômeno e dar atenção às vítimas”.

Quanto ao encontro sobre a proteção dos menores que se concluiu no Vaticano, o cardeal Parolin recorda o “tocante testemunho das vítimas”. “Um testemunho que não deixou ninguém indiferente”. Com o Encontro, disse o cardeal, houve uma tomada de consciência de toda a Igreja. Provou-se o sentimento de vergonha? “Certamente isso aconteceu” – observa o cardeal Parolin- e “não podemos nos sentir contentes, mas tudo nos deve levar à transparência e ao testemunho evangélico sempre mais claro”.