Desfeito Presépio de areia na Praça São Pedro, visto por mais de 1 milhão de visitantes
Alessandro di bussolo - cidade do Vaticano
"A areia, material pobre, evoca a simplicidade, a pequenez e também a fragilidade", havia dito o Papa Francisco aos doadores do original presépio de areia que pudemos contemplar nestas festas de Natal na Praça São Pedro.
E a frágil escultura “Sand Nativityâ€, voltou a ser areia na tarde de quarta-feira em poucos minutos e com poucos “golpes†de uma retroescavadeira uma escavadora.
Escultura de areia nasce e morre
Antes da retroescavadeira iniciar seu trabalho, Pope ouviu o testemunho de Massimo Ambrosin, responsável pelo projeto "Sand Nativity 2018" na Praça São Pedro, doado pelo município de Jesolo e pelo Patriarcado de Veneza.
"É o momento mais doloroso - revela - que ocorre toda vez que fazemos uma escultura de areia, que nasce e morre. Este é o momento da destruição, é difícil dizer isso, porém faz parte do ciclo de vida da escultura em areia. Esta escultura maravilhosa dentro de poucos instantes se transformará em um amontoado de areia. Mas a areia renascerá, porque vamos usá-la novamente para fazer outra escultura".
Permanecerá em nossa memória e nas imagens feitas
Os escultores da equipe "Sultans of Sand", sob a orientação do ítalo-americano Richard Varano, levarão seus presépios também para fora da Itália, para promover a praia Jesolo", mas a “Sand Nativity†de São Pedro - assegura Ambrosin - continuará a ser um projeto único e irrepetível, permanecerá em nossa memória e nas imagens que fizemos".
Foi um grande sucesso, explica ainda o organizador, "porque estimamos que mais de um milhão de pessoas o visitaram, mas acima de tudo, tornou-se um evento midiático. Os romanos a apreciaram, vieram visitá-la e assim, do meu ponto de vista, a missão foi cumprida".
Visita do Papa: vimos a admiração em seu rosto
Ambrosin recorda a visita do Papa Francisco ao presépio de areia na noite de 31 de dezembro, após a celebração do Te Deum na Basílica de São Pedro. Observado, ao lado das escultoras Susanne Ruseler, da Holanda, e Ilya Filimontsev, russa, afirmou. "Eu vi o olhar de admiração estampado no rosto do Santo Padre. Aquela foi a maior emoção, porque dissemos anos mesmos que fomos capazes de impressionar até mesmo o Papa, então fizemos uma coisa boa".
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