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O confessionário – que vê a Igreja gerar sempre de novo os seus filhos, “assume quase que os traços da “gruta de Belém”, na qual Cristo está para nascer e para onde tudo e todos acorrem para acolher a sua vinda”. O confessionário – que vê a Igreja gerar sempre de novo os seus filhos, “assume quase que os traços da “gruta de Belém”, na qual Cristo está para nascer e para onde tudo e todos acorrem para acolher a sua vinda”. 

Card. Piacenza aos confessores: sejam felizes por serem instrumentos de misericórdia

"O confessionário – que vê a Igreja gerar sempre de novo os seus filhos - “assume quase que os traços da “gruta de Belém”, na qual Cristo está para nascer e para onde tudo e todos acorrem para acolher a sua vinda”.

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

Não somente a Liturgia, mas também os Sacramentos – especialmente a Confissão e a Eucaristia -  são “como que iluminados pelas Solenidades do Ano Litúrgico”.  Neste sentido, especialmente nos tempos de festas, os confessores “são chamados a colaborar sacramentalmente com o Senhor que vem para a renovação espiritual do povo cristão”. É o que recorda o Penitencieiro Mor, cardeal Mauro Piacenza, na mensagem de felicitações de Natal aos Penitencieiros das Basílicas Romanas e a todos os Confessores.

“Da memória viva da Natividade de Cristo recebe uma particular luz, justamente o Sacramento da Reconciliação, confiado à Igreja para que administre o Sangue daquele que está para nascer, para purificar e para plasmar, para libertar e para renovar, para fazer nascer o próprio Jesus no coração dos penitentes”.

A Igreja, santa mas sempre necessitada de purificação – recorda o purpurado -  prepara-se para o nascimento do Redentor olhando para a Imaculada, a Tota Pulchra, ela que “pode sempre colocar em contato cada um de seus filhos, justamente através da Reconciliação sacramental, com as fontes inesgotáveis da própria pureza: a Humanidade do Filho de Deus, seu sangue derramado, a luz da sua Páscoa, a força de Seu santo Espírito”.

O confessionário

 

“O confessionário torna-se assim, testemunha privilegiada daquele particular mistério do Natal que é a reconciliação com o Pai, a justificação do pecador, a “libertação” e a renovação nele da graça do Batismo, que o associou para sempre a Cristo, tornando-o partícipe da Sua própria vida, membro vivo do Verum Corpus natum de Maria Virgine”.

Assim, o confessionário – que vê a Igreja gerar sempre de novo os seus filhos - “assume quase que os traços da “gruta de Belém”, na qual Cristo está para nascer e para onde tudo e todos acorrem para acolher a sua vinda”.

O Menino Jesus que está na manjedoura “reina no próprio coração do Confessor, que com Ele aguarda a chegada dos penitentes, como a Mãe e o Pai putativo esperavam a chegada dos pastores, para oferecer a Ele seus olhares repletos de estupor adorante”.

A Virgem Maria ilumina e plasma o coração do confessor

 

A Bem-aventurada Virgem Maria, “sintetiza em si mesma o mistério da mediação salvífica da Igreja, iluminando e plasmando continuamente o coração do confessor, para que se dilate, com uma disponibilidade total e sempre crescente, à grandeza da Ordem sacra que o associa, como instrumento vivo e necessário à grande obra da Salvação, para que Cristo possa nascer e ressurgir, de novo e ainda, no coração de cada penitente”.

Instrumentos de misericórdia

 

“Sejam felizes por serem instrumentos de misericórdia -  exorta o cardeal ao concluir – acolham em vocês a divina misericórdia e a derramem com amor inefável sobre aqueles que se apresentam em seus confessionários!”

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21 dezembro 2018, 11:09