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D. Ant¨®nio Azevedo: ¡°S¨ªnodo n?o pode terminar com a sua conclus?o aqui, nem em textos e papel¡±

D. Ant¨®nio Augusto de Oliveira Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto, em Portugal, em entrevista ¨¤ Pope, falou do momento actual dos trabalhos do S¨ªnodo sobre os jovens, a f¨¦ e o discernimento vocacional, momento importante de fazer op??es concretas relativamente ao futuro da ac??o da Igreja em rela??o aos jovens.

Cidade do Vaticano

¡°Depois de um primeiro momento de reconhecimento, de olhar para a realidade, e de um segundo momento de interpretar e perceber as implicações desta realidade à luz do Evangelho, agora trata-se de abrir caminhos concretos na vida da Igreja, relativamente aos jovens, ou seja, de definir o que é que a realidade dos jovens pede à Igreja de hoje¡±.

Assim considera D. António Augusto de Oliveira Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto, em Portugal, para quem a fase actual dos trabalhos sinodais é de capital importância pois trata-se de de fazer opções concretas relativamente ao futuro da acção da Igreja em relação aos jovens.

Nesta fase decisiva do Sínodo é importante chegarmos a conclusões concretas e que correspondam à realidade na sua complexidade, sublinha ainda o Prelado, conclusões que também correspondam aos anseios e expectativas dos jovens e, sobretudo, conclusões muito práticas que signifiquem uma opção, um renovar-se do trabalho com os jovens.

Põe-se uma questão muito prática, reitera D. António Azevedo: como fazer passar essas conclusões à vida concreta da Igreja na sua dimensão mais diocesana, paroquial, de movimentos e dos vários ambientes. Neste sentido, ¡°o Sínodo não pode terminar com a sua conclusão aqui, nem pode terminar em textos e em papel, a reflexão aqui feita e os documentos produzidos deverão depois alimentar uma reflexão concreta no terreno, nas várias realidades juvenis e da vida da Igreja, para que então no terreno concreto das Comunidades, dos grupos, de facto algo de novo aconteça¡±.

Só assim, esta vida e esta reflexão poderão significar uma revitalização, uma renovação e uma opção de fundo relativamente aos jovens.

Por conseguinte, diz D. António a concluir, esta última parte do Sínodo não diz respeito apenas aos Padres Sinodais, mas a todos: os Bispos, sacerdotes, Comunidades, leigos, e sobretudo os jovens. Eles, os jovens, continuarão a ter uma palavra decisiva para que este Sínodo corresponda às suas expectativas.

Ouça a entrevista!

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20 outubro 2018, 11:17