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Cardeal Pietro Parolin Cardeal Pietro Parolin 

O Papa confia aos católicos chineses o compromisso de reconciliação

Um acordo de grande importância, especialmente para a vida da Igreja Católica na China e para o diálogo entre a Santa Sé e as Autoridades civis. Foi o que disse, o cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, em uma declaração oficial após a assinatura do acordo sobre a nomeação de bispos. O purpurado reafirma o longo caminho de entendimento, enfatizando "a consolidação de um horizonte internacional de paz".

Cidade do Vaticano

A assinatura de um Acordo Provisório entre a Santa Sé e a República Popular da China sobre a nomeação dos bispos é de grande importância, especialmente para a vida da Igreja Católica na China e para o diálogo entre a Santa Sé e as Autoridades civis daquele país, mas também para a consolidação de um horizonte internacional de paz, neste momento em que vivemos tantas tensões em nível mundial. 

O objetivo da Santa Sé – continua o Secretário de Estado vaticano -, é um objetivo pastoral, isto é, ajudar as Igrejas locais a gozar de condições de maior liberdade, autonomia e organização, para que possam dedicar-se à missão de anunciar o Evangelho e contribuir para o desenvolvimento integral da pessoa e da sociedade.

Pela primeira vez em muitas décadas, hoje todos os Bispos da China estão em comunhão com o Bispo de Roma. O Papa Francisco,  - afirma o cardeal Parollin - como seus imediatos antecessores, olha e se dirige com particular atenção e com particular cuidado ao povo chinês. Precisamos de unidade, precisamos de confiança e de um novo impulso; há necessidade e ter Pastores bons, que sejam reconhecidos pelo Sucessor de Pedro e pelas legítimas Autoridades civis de seu país. E o Acordo surge precisamente neste horizonte: é um instrumento que esperamos possa ajudar neste processo, com a colaboração de todos.

À comunidade católica na China - aos Bispos, sacerdotes, religiosos, religiosos e fiéis - o Papa confia de modo particular o compromisso de viver um autêntico espírito de reconciliação entre irmãos, realizando gestos concretos que ajudem a superar as incompreensões do passado, também do passado recente. Deste modo,  - finaliza o cardeal Parolin -, os fiéis católicos na China poderão testemunhar a sua fé, um amor genuíno e também abrir-se ao diálogo entre todos os povos e à promoção da paz.

Cardeal Parolin sobre Acordo Provisório China - Santa Sé

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22 setembro 2018, 13:09