Cardeal Bassetti: Papa Francisco tem visão realista dos jovens
Cidade do Vaticano
“Eu não teria uma visão assim pessimista dos jovens.†O arcebispo de Perugia e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti, respondeu desse modo a uma pergunta sobre a popularidade do Papa Francisco, que após cinco anos de Pontificado se mantém alta, mas registra uma flexão entre os jovens, sobretudo entre aqueles que se encontram distantes da Igreja.
“Sempre trabalhei como educador dos jovensâ€, testemunhou o purpurado ao participar esta terça-feira (07/08) de uma apresentação na sede da nossa emissora (Rádio Vaticano - Pope) do encontro dos jovens italianos com o Papa em vista do Sínodo de outubro próximo. O encontro dos jovens com o Santo Padre se realizará no sábado, 11 de agosto, no Circo Máximo, e no domingo, dia 12, na Praça São Pedro.
Sede de infinito sufocada por mundanismo efêmero
Segundo Dom Bassetti as novas gerações “têm em seu coração uma sede de infinito que infelizmente é sufocada por um mundanismo efêmero. Porém, há esta grande potencialidadeâ€, afirmou.
“O mundo mudou muito, mas, substancialmente, sobre certos aspectos permaneceu o mesmo.†“O mundo atual é marcado pelo subjetivismo, não pela incredulidadeâ€, observou o presidente dos bispos italianos, “e todo esse subjetivismo leva a uma visão de vida desvinculada da féâ€, ponderou ele.
Então, o grande desafio, “para o Papa, para a Igreja, para os educadores, é aproximar as exigências da fé ao subjetivismoâ€. “Penso que também o Papa veja desse modoâ€, comentou o Cardeal Bassetti, segundo o qual, o Papa Francisco “não tem uma visão pessimista, mas realista dos jovensâ€.
Jovens pedem para ser reconhecidos
“Se tenho uma visão pessimista dos jovens, eu os fecho; se tenho uma visão realista, os abro à esperança.†“O que os jovens pedem?â€, perguntou-se o arcebispo de Perugia.
“Não pedem muita coisa: pedem para ser reconhecidos.†“E nós somos capazes de dar-lhes este reconhecimentoâ€, disse o purpurado exortando os adultos. “Há muitos jovens que permanecem num canto, que estão aguardando a vez deles, e talvez essa vez não chegue.â€
â€œÉ preciso diálogo, e me parece que o Papa Francisco esteja fazendo issoâ€, concluiu o presidente da Conferência Episcopal Italiana.
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