Santa Sé na ONU: proteger os menores íپ dos conflitos para um futuro de paz
Cidade do Vaticano
“Trata-se de apenas uma questão, a proteção dos menores que vivem em lugares de conflitos armados, à qual a Santa Sé atribui uma importância fundamental”, são palavras de D. Bernardito Auza no início do seu discurso na ONU. De fato, as crianças são as que mais sofrem nas guerras. “É doloroso saber que as crianças são mutiladas ou mortas, usadas como escudos humanos e como bombas humanas”, declarou o arcebispo, recomendando todo o esforço para salvar e reabilitar as crianças que sofrem com as guerras, “não apenas para o seu futuro, mas do mundo inteiro”. “Renunciar a elas – continuou – significa abandonar suas comunidades e seus países. Não podemos perder esta geração de crianças que vivem no perigo”.
A agenda da ONU sobre menores e conflitos
D. Auza fez um apelo para a proteção das crianças vítimas dos conflitos considerando a agenda aprovada pela ONU: “Children and Armed Conflict”, em condições de fornecer os instrumentos para prevenir todas as violações e os abusos contra as crianças e para garantir que os responsáveis sejam reconhecidos responsáveis. “Não podemos economizar esforços para cumpri-la plenamente”, diz o arcebispo, indicando que alguns pontos podem ser melhorados.
Prevenção e reintegração das vítimas
Como primeiro ponto, D. Auza cita a grave responsabilidade de agir para prevenir os ataques contra crianças, o seu recrutamento como soldados, a exploração sexual, os sequestros e outros atos de violência contra menores.
Como segundo, “a necessidade de dar prioridade à uma eficaz reintegração das crianças que foram soldados das forças armadas ou grupos armados”. Estas crianças são vítimas e como tal devem ser ajudadas colocando à disposição recursos adequados.
Garantir instrução
Enfim, D. Auza indica a necessidade de “garantir o direito à instrução para estas crianças vítimas das guerras. Uma educação sólida é o melhor modo de garantir que as vítimas dos conflitos atuais previnam os conflitos do futuro”. A Santa Sé e a Igreja Católica, continua o arcebispo, através das suas várias estruturas educativas, estão engajadas para a proteção das numerosas vítimas da violência.
Proteger as crianças de hoje para prevenir futuros conflitos
“Proteger as crianças de hoje previne os conflitos de amanhã”, conclui D. Auza. Porém “façamos todo o possível para dar um novo futuro às crianças que foram vítimas de conflitos armados e sobreviveram, ajudando-as a realizar suas aspirações mais profundas” isso favorece a paz e a construção de comunidades pacíficas.
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