"Oriente Católico", para melhor conhecer as Igrejas Católicas Orientais
Cidade do Vaticano
Um verdadeiro "mapa" para saber mais sobre as Igrejas Orientais, sua riqueza e sua contribuição. Isto e muito mais pode ser encontrado nos três volumes da obra "Oriente Católico", resultado de um trabalho complexo de mais de 40 anos após a primeira edição.
O livro, apresentado na segunda-feira, 25, em Roma, marca o centenário da Congregação para as Igrejas Orientais e traz informações relevantes, incluindo mapas que ajudam a entender melhor a presença dos católicos dos diversos ritos orientais do mundo.
Uma das primeiras motivações por trás desta nova edição do "Oriente Católico" é, portanto, dar a conhecer a "rica diversidade" das Igrejas Católicas Orientais e também seus sofrimentos, explicou o cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, recordando os tantos cristãos que "perderam tudo ao fugirem de suas cidades e povoados, dispersos longe de suas terras e de suas comunidades de origem" ou que tenham sido tomados como reféns ou detidos pela única razão de acreditar em Cristo .
O perfil das Igrejas Orientais
Na Congregação - diz o purpurado - quisemos "dar o perfil de todas as Igrejas Católicas Orientais hoje, portanto, depois do Vaticano II, todo o Código de Direito Canônico latino e oriental, os documentos dos Papas, de Paulo VI, de João Paulo II e de Bento com o Sínodo para o Oriente Médio”.
“São atualizações segundo a eclesiologia do Vaticano II, que vê as Igrejas Orientais em sua fisionomia a serviço do povo de Deus, e ao mesmo tempo missionárias, anunciadoras do Evangelho e em busca da unidade da Igreja".
O cardeal recordou também o encontro preparatório na última semana em Lungro, na Calábria, para a reunião de todas as Igrejas católicas orientais da Europa onde – diz ele – falou-se do "drama da Diáspora, isto é, dos cristãos do Oriente Médio e da Europa do Leste, que por causa da guerra e da perseguição vieram morar no Ocidente".
Para amar, devemos saber
Também tomou a palavra o historiador Andrea Riccardi, que falou sobre a importância do conhecimento. "Um místico italiano costumava dizer que, para amar, é preciso conhecer. Eu acredito - disse Riccardi - que esta obra, "Oriente Católico", ajuda-nos a compreender melhor a complexidade do mundo oriental, as suas peculiaridades: um mundo que se move nas fronteiras complicadas e interessantes, vitais, muitas vezes fronteiras e de grande sofrimento ".
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