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Papa Francisco no encontro inter-religioso desta quarta-feira Papa Francisco no encontro inter-religioso desta quarta-feira 

Cardeal Tauran: estima e colaboração inter-religiosa

Com seus trajes tradicionais coloridos e monásticos, característicos das õ originárias da Índia, os participantes do congresso são sobretudo docentes comprometidos com um diálogo pastoral com expoentes do mundo cristão e católico.

Cidade do Vaticano

“Superar preconceitos e fechamentos que fazem parte de uma cultura do confronto e dar espaço a uma cultura do encontro.”

Esta foi a exortação do presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, cardeal Jean-Louis Tauran, na mensagem aos participantes do encontro entre budistas, hinduístas, jainistas e siques, em Roma, promovido pelo organismo vaticano sobre o tema “Dharma e Logos, diálogo e colaboração numa época complexa”.

O encontro teve início nesta terça-feira (15/05), no centro de congressos da Conferência Episcopal Italiana (CEI), aberto pelo secretário do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Dom Miguel Ángel Ayuso Guixot, que leu a mensagem do cardeal Tauran.

Estima e colaboração inter-religiosa

Com seus trajes tradicionais coloridos e monásticos, característicos das religiões originárias da Índia, os participantes do congresso são sobretudo docentes comprometidos com um diálogo pastoral com expoentes do mundo cristão e católico.

Desejando um “espírito autêntico de estima e colaboração inter-religiosa”, o cardeal Tauran exorta a “um comportamento de abertura e amor, a fim de superar preconceitos e fechamentos” e educar “para a compreensão do patrimônio rico de toda pessoa”, trabalhando “pela unidade da família humana”.

Depois de repropor o ensinamento do Papa Francisco sobre esse tema, o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso sublinha a importância de nutrir a “cultura do encontro” entre os estudantes.

Cultivar espírito de abertura e respeito

“Vocês têm a grande responsabilidade de cultivar em seus alunos um espírito de abertura e respeito. Isso é especialmente verdadeiro para aqueles que são diferentes, ou estranhos, ou considerados um obstáculo para suas próprias convicções e práticas”, frisa o cardeal.

“Num mundo dominado por tantos conflitos e ventos de guerra, as pessoas esperam que os líderes religiosos sejam sólidas pontes de diálogo, mediadores criativos e interlocutores de paz e harmonia, abraçando todas as pessoas e tratando-as com humanidade. Isso se aplica de maneira especial aos pobres e vulneráveis”, ressalta na mensagem.

Por fim, o cardeal Tauran espera que essas experiências de encontro “aumentem a consciência e a compreensão entre as pessoas a fim de construir uma sociedade mais humana, justa e inclusiva”.

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16 maio 2018, 14:51