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Francesco DalCo, responsável do Pavilhão da Santa Sé,  presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, e Paolo Baratta, presidente da Bienal de Arquitetura Francesco DalCo, responsável do Pavilhão da Santa Sé, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, e Paolo Baratta, presidente da Bienal de Arquitetura 

Vatican Chapels: a Santa Sé na 16ª Bienal de Arquitetura

O projeto foi apresentado na coletiva de imprensa realizada, nesta terça-feira (20/03), na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Cidade do Vaticano

“Devemos restabelecer a amizade entre a Igreja e os artistas, não é que a amizade tenha sido rompida. Na verdade (...) existem muitas outras manifestações que podem ser apresentadas como provas de continuidade, de fidelidade de relações (...). Também porque, como dissemos, a Igreja precisa e então poderíamos até dizer mais, lendo-os no coração. Vocês mesmos procuram esse mundo inefável e veem que sua pátria, seu endereço e o melhor abastecimento ainda é a religião.”

16ª Bienal de Arquitetura

Estas palavras foram proferidas por Paulo VI na Capela Sistina durante a homilia da missa dedicada aos artistas. Depois de mais de 50 anos, aquela “amizade nunca interrompida” se reforça ainda mais com a presença, pela primeira vez na história, da Santa Sé na 16ª Bienal de Arquitetura.

O projeto, apresentado na coletiva de imprensa realizada, nesta terça-feira (20/03), na Sala de Imprensa da Santa Sé, é promovido pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, inspirado na “Capela do Bosque” de Gunnar Asplud, construída no cemitério de Estocolmo (Suécia), em 1920.  

Vatican Chapels

Depois das experiências de 2013 e 2015, a Santa Sé se apresenta na Exposição Internacional de Arte da Bienal com o Pavilhão “Vatican Chapels” que se realizará em Veneza, de 26 de maio a 25 de setembro, deste ano.

No bosque da Ilha de San Giorgio Maggiore será possível visitar dez capelas projetadas por dez arquitetos provenientes dos cinco continentes. Na elaboração das estruturas, será dada atenção à possibilidade de serem reutilizadas depois da exposição e no respeito do espaço natural circunstante.

O Bosque

Os arquitetos se confrontarão não apenas com um “espaço” de culto, no qual deverão ser realizados somente dois elementos essenciais, o ambão e o altar, mas também com um ambiente natural e inviolável como o bosque, lugar de silêncio e interioridade. Um desafio que fascina e interpela quem realiza e quem contempla.

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20 março 2018, 18:14