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Ao lado do Papa, o observador permanente da Santa Sé na Onu, Dom Bernardito Auza. Francisco visitou a DZô de 6 a 11 de setembro de 2017 Ao lado do Papa, o observador permanente da Santa Sé na Onu, Dom Bernardito Auza. Francisco visitou a DZô de 6 a 11 de setembro de 2017 

Santa Sé: diálogo, único caminho para a paz na DZô

O papel da Igreja nas negociações foi importante “por sua imparcialidade, capacidade de manter o diálogo, conhecimento dos conflitos na DZô e por sua presença nos territórios”.

Cidade do Vaticano

“Reconciliação e paz na Colômbia. Os avanços de uma crescente confiança e os desafios que permanecem”: foi esse o tema da Conferência organizada em 2 de fevereiro em Nova York pelo observador permanente da Santa Sé na Onu, Dom Bernardito Auza, com a Missão permanente da Colômbia junto às Nações Unidas, a Caritas Internacional e outros organismos de promoção da paz ativos no país andino. O encontro coloca-se em continuidade com o que foi organizado pelos mesmos participantes em 20 de outubro, após a visita do Papa Francisco à Colômbia, no início de setembro de 2017.

Resistir à tentação da vingança

“A paz será alcançada não somente graças a quadros normativos e acordos internacionais concluídos do alto, mas também mediante as mudanças que provêm de baixo”, advertiu o arcebispo filipino, pedindo aos colombianos “que resistam à tentação da vingança e perdoem pelos erros do passado”.

Superar cultura da violência, desafio que tem o apoio da Igreja

Segundo o representante vaticano, esta difícil tarefa permitirá superar a cultura da violência, um desafio que recebe o apoio da Igreja e de numerosas instituições católicas. Uma delas é a Caritas Internacional, cujo chefe da delegação, Joseph Cornelius Donnelly, ressaltou como a paz na Colômbia é necessária para o bem dos 55 milhões de cidadãos que estão preocupados com sua vida futura.

Por sua vez, a representante permanente da Colômbia nas Nações Unidas, María Emma Mejía Vélez, ressaltou como a presença da Igreja na Colômbia foi de grande valia no passado como é de grande ajuda também hoje.

“[ Onde não se encontrava nenhuma instituição nas zonas rurais, um sacerdote estava sempre presente.]”

O arcebispo de Tunja e ex-presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom Luis Castro Quiroga, indicou como  a Igreja atua para facilitar o diálogo entre o governo do país e os grupos rebeldes.

O papel da Igreja nas negociações foi importante “por sua imparcialidade, capacidade de manter o diálogo, conhecimento dos conflitos na Colômbia e por sua presença nos territórios”, insistiu o prelado.

Processo de paz: Imprescindível participação de todos os setores da sociedade

Já o presidente do Conselho nacional para a paz, a reconciliação e a coexistência, Dom Héctor Fabio Henao, afirmou que a participação de representantes de todos os setores da sociedade, incluindo aqueles que sempre estiveram invisíveis, é um elemento chave do processo de paz.

(L’Osservatore Romano)

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05 fevereiro 2018, 18:15