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Papa Francisco durante o Angelus deste domingo, 21 de julho Papa Francisco durante o Angelus deste domingo, 21 de julho   (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Francisco: A guerra é uma derrota! Que haja trégua nos conflitos durante as Olimpíadas

Após a oração do Angelus, o Papa volta a invocar a paz, especialmente em vista dos Jogos Olímpicos de Paris: "que os atletas sejam mensageiros de paz e sinal de uma sociedade inclusiva". O Pontífice também volta seu olhar para a martirizada âԾ, Palestina, Israel, Mianmar e por tantos outros países em guerra.

Antonella Palermo - Cidade do Vaticano

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As palavras do Papa após a oração mariana do Angelus deste domingo foram em prol da paz. O Pontífice, com o seu olhar voltado para os iminentes Jogos Olímpicos de Paris, que começarão na próxima semana, e que serão seguidos pelos Jogos Paralímpicos, reitera a importância de uma trégua olímpica. Francisco também não esquece os cenários das regiões onde ainda reina a destruição das guerras.

Que os atletas sejam mensageiros de paz

 

Na capital francesa, chegarão, para as competições programadas de 26 de julho a 11 de agosto, 11.475 atletas de 205 delegações (russos e bielorrussos competirão como neutros). Esta será a 33ª edição da era moderna, a primeira sem as fortes limitações causadas pela Covid-19, a pandemia que em 2020 provocou o adiamento em um ano da edição de Tóquio. Segundo Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, o diferencial deste ano é a equipe olímpica dos refugiados. Para este evento mundial tão aguardado, o Papa renova sua esperança:

“O esporte também tem uma grande força social, capaz de unir pacificamente pessoas de culturas diferentes. Espero que este evento possa ser um sinal do mundo inclusivo que queremos construir e que os atletas, com seu testemunho esportivo, sejam mensageiros de paz e modelos válidos para os jovens. Em particular, de acordo com a antiga tradição, que as Olimpíadas sejam uma ocasião para estabelecer uma trégua nas guerras, demonstrando uma sincera vontade de paz.”

A guerra é uma derrota

Francisco faz novamente seu incansável apelo pelo fim dos conflitos, e recorda "a martirizada Ucrânia, a Palestina, Israel, Mianmar e tantos outros países que estão em guerra."

“Não esqueçamos, não esqueçamos, a guerra é uma derrota!”

Na Ucrânia, as forças russas lançaram durante a noite um ataque com 5 mísseis e aproximadamente quarenta drones, mas as defesas de Kyiv repeliram em grande parte a ofensiva na aérea de Moscovo. No Oriente Médio, a situação continua com o conflito se expandindo para o Líbano, um ataque israelense em uma cidade no sul do País dos Cedros neste domingo (21/07), visou um depósito de munições. Em Mianmar, o intensificar dos combates na guerra civil levou a um aumento significativo dos ataques destrutivos contra as escolas.

Milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro
Milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro

Saudações aos grupos de peregrinos

Durante as saudações finais, na conclusão do Angelus, o Papa se dirigiu à Equipe Notre Dame da diocese de Quixadá, no Brasil, à Associação “Assumpta Science Center Ofekata”, envolvida em projetos solidários e formativos para a África, aos Silenciosos Operários da Cruz e ao Centro "Voluntários do Sofrimento", reunidos em memória do fundador, o Beato Luigi Novarese. Por fim, Francisco saudou as aspirantes e as jovens professas do Instituto das Missionárias da Realeza de Cristo e também os jovens do grupo vocacional do Seminário Menor de Roma, que percorreram o caminho de São Francisco de Assis.

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21 julho 2024, 12:44