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O Papa no Angelus: anunciar o Evangelho não é tempo perdido

Anunciar o Evangelho não é tempo perdido: é ser mais feliz ajudando os outros a serem felizes; é libertar-se de si mesmo ajudando os outros a serem livres; é tornar-se melhor ajudando os outros a serem melhores: disse Francisco no Angelus ao meio-dia deste domingo, 21 de janeiro, III Domingo do Tempo Comum e V Domingo da Palavra de Deus

Raimundo de Lima – Pope

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Um cristão que não é ativo, que não é responsável pelo trabalho de proclamar o Senhor e que não é o protagonista de sua fé não é um cristão ou, como minha avó costumava dizer, é um cristão do tipo "água de rosas" Foi o que disse o Santo Padre no Angelus ao meio-dia deste domingo, 21 de janeiro, III Domingo do Tempo Comum e quinto Domingo da Palavra de Deus.

Comentando o Evangelho do dia, Francisco ressaltou que o mesmo narra a vocação dos primeiros discípulos (cf. Mc 1,14-20). Chamar outros para se juntarem à sua missão é uma das primeiras coisas que Jesus faz no início de sua vida pública: Ele se aproxima de alguns jovens pescadores e os convida a segui-Lo para "tornarem-se pescadores de homens". E isso nos diz algo importante - observou: o Senhor ama nos envolver em sua obra de salvação, quer que sejamos ativos com Ele, responsáveis e protagonistas.

Fiéis na Praça São Pedro rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)
Fiéis na Praça São Pedro rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)

O Senhor continua acreditando em nós, isso é maravilhoso

Ele não precisaria disso, mas o faz, mesmo que isso signifique assumir muitas de nossas limitações. Olhemos, por exemplo, para a paciência que teve com os discípulos: frequentemente não compreendiam suas palavras, às vezes discordavam entre si, por muito tempo não conseguiam aceitar aspectos essenciais de sua pregação, como o serviço. No entanto, Jesus os escolheu e continuou a acreditar neles.

Mas isso é importante, o Senhor nos escolheu para sermos cristãos. E nós somos pecadores, aprontamos uma atrás da outra... Mas o Senhor continua a acreditar em nós, a acreditar em nós. É maravilhoso isso do Senhor.

Fiéis e peregrinos rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)
Fiéis e peregrinos rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)

Anunciar o Evangelho não é tempo perdido

De fato, prosseguiu o Pontífice, trazer a salvação de Deus a todos foi a maior felicidade de Jesus, sua missão, o sentido de sua existência entre nós. E em cada palavra e ação com as quais nos unimos a Ele, na bonita aventura de doar amor, a luz e a alegria se multiplicam: não apenas ao nosso redor, mas também dentro de nós.

Anunciar o Evangelho, portanto, não é tempo perdido: é ser mais feliz ajudando os outros a serem felizes; é libertar-se de si mesmo ajudando os outros a serem livres; é tornar-se melhor ajudando os outros a serem melhores!

Chamado a conhecer e testemunhar Jesus 

Francisco concluiu deixando-nos algumas interrogações para nossa reflexão pessoal.

Então, perguntemo-nos: eu paro de vez em quando para recordar a alegria que cresceu em mim e ao meu redor quando aceitei o chamado para conhecer e testemunhar Jesus? E quando rezo, agradeço ao Senhor por ter me chamado para tornar os outros felizes? Por fim: desejo fazer com que outras pessoas experimentem, por meio do meu testemunho e da minha alegria, quão bonito é amar Jesus?

Fiéis e peregrinos rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)
Fiéis e peregrinos rezam o Angelus com o Papa Francisco (Vatican Media)

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21 janeiro 2024, 12:19

O que é o Angelus?

O Angelus é uma oração recitada em recordação do Mistério perene da Encarnação três vezes ao dia: às 6 da manhã, ao meio-dia e às 18 horas, momento em que é tocado o sino do Angelus.

O nome Angelus deriva do primeiro verso da oração – Angelus Domini nuntiavit Mariae – que consiste na leitura breve de três simples textos sobre a Encarnação de Jesus Cristo e a recitação de três Ave Marias.

Esta oração é recitada pelo Papa na Praça São Pedro ao meio-dia de domingo e nas Solenidades. Antes de recitar o Angelus, o Pontífice também faz uma breve reflexão inspirando-se nas leituras do dia. Seguem as saudações aos peregrinos.

Da Páscoa até Pentecostes, ao invés do Angelus, é recitado o Regina Coeli, que é uma oração em recordação da ressurreição de Jesus Cristo, ao final do qual é recitado o Glória três vezes.

Últimos Angelus / Regina Coeli

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