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Não foi apenas o habitual uniforme colorido, mas o orgulho, de um vínculo exclusivo que dura mais de cinco séculos, despertado no presidente da Confederação Suíça, Alain Berset, ao ver a Guarda Suíça, na manhã desta quinta-feira (09/11), quando sua comitiva entrou, no Vaticano, passando pelo Arco delle Campane.  “O serviço fiel e profissional” prestado ao Papa pela Guarda Suíça Pontifícia foi um dos temas da audiência realizada entre o Santo Padre e o chefe de Estado, como informa uma nota da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O Papa em seu estudo com o presidente suíço

África e cenários de guerra

Nos cerca de 20 minutos do encontro, além da "satisfação pelas boas relações entre a Santa Sé e a Confederação Suíça", Francisco e o presidente Berset se debruçaram, diz a nota, "sobre alguns problemas de natureza internacional, com especial referência à situação em alguns países da África, os conflitos na Ucrânia e em Israel e na Palestina, e o consequente compromisso com o multilateralismo e a paz entre os povos". Após a audiência com o Papa, o presidente suíço conversou com o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo monsenhor Miros?aw Wachowski, subsecretário para as Relações com os Estados.

Um momento de troca de presentes

Os presentes

No final do encontro, o Papa entregou uma obra de bronze intitulada "Amor Social", que retrata uma criança ajudando outra a se levantar, com a escrita "Amar Ajudar", uma cópia da Mensagem para a Paz deste ano, um do Documento sobre a Fraternidade Humana e o livro sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020, editado pela Livraria Editora Vaticana (LEV). Por sua vez, o presidente da Confederação Suíça retribuiu com uma cópia do boletim meteorológico suíço de 29 de julho de 1921, um dia de calor tão incomum, em Genebra, na época que inspirou o volume "Presence de la mort" de C.F. Ramuz.