Papa aos cat¨®licos do Vietn?: promovam o di¨¢logo e gerem esperan?a
Alessandro De Carolis - Pope
O "sulco das boas relações" entre a Santa Sé e o Vietnã acolhe a semente de um novo passo adiante, que é ao mesmo tempo emblemático dos passos positivos dados pelos dois Estados nos últimos anos e um incentivo para os cristãos vietnamitas, chamados a ser ainda mais uma luz do Evangelho em sua sociedade. Francisco aproveitou a oportunidade de um ato oficial - a adoção do Acordo entre o governo vietnamita e a Santa Sé sobre o Estatuto do Representante Pontifício Residente no país asiático - para dirigir nesta sexta-feira (29) uma , uma nação da qual, escreve ele, "todos conhecem e apreciam a coragem no trabalho, a tenacidade nas dificuldades, o sentido de família e as outras virtudes naturais das quais soube dar provas".
Gerando esperança para o país
O Papa parte do último encontro, aquele com o presidente vietnamita Vo Van Thuong, no dia 27 de julho deste ano, no Vaticano, para valorizar o fato de que houve progresso nas relações em nível bilateral e diplomático, e que possa continuar no futuro, "reconhecendo as convergências e respeitando as diferenças". Isso também implica uma responsabilidade para os católicos do Vietnã que, observa Francisco, realizam "sua identidade como bons cristãos e bons cidadãos", animando sua Igreja e divulgando o Evangelho em suas vidas diárias. Um testemunho que, por meio do desenvolvimento de "condições favoráveis para o exercício da liberdade religiosa", pode ajudar os fiéis católicos a "promover o diálogo e gerar esperança para o país".
A escuta e a "concretude da caridade"
O que é mais necessário, ressalta Francisco - citando Bento XVI e João XXIII em algumas passagens - é "a concretude da caridade", um aspecto do qual a Igreja vietnamita, enfatiza ele, demonstrou recentemente durante a pandemia de Covid. Os católicos do país, reconhece o Papa, sempre demonstraram "que são o fermento da sociedade, acompanhando-a em seu desenvolvimento e contribuindo para seu progresso como fiéis crentes, responsáveis e confiáveis". E agora, conforme indicado pelos bispos na carta pastoral deste ano, o convite para eles - e Francisco reitera isso - é participar da vida comunitária com "afeto mútuo, escuta sincera e atos de caridade". Enquanto o desejo final do Papa é que o testemunho "na vida e nas relações com as autoridades civis e com cada pessoa" ocorra "sem distinção de religião, raça e cultura".
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