A saudação do Papa aos jovens que ajudaram o Dicastério para a Caridade
Pope
Na quarta-feira, com as mangas arregaçadas para carregar os novos camiões destinados ao cenário de guerra da Europa de Leste. Nesta quinta-feira, 31 de agosto, um ao lado do outro apertando a mão do Papa, que queria agradecer-lhes pelo seu trabalho. Foi o que aconteceu durante a tarde na Casa Santa Marta onde Francisco, antes de se dirigir de carro ao aeroporto de Fiumicino para o voo com destino à Mongólia, recebeu 12 jovens de diversas nacionalidades que ontem - informa a Sala de Imprensa do Vaticano - "ajudaram o Dicastério para a Caridade nos preparativos para o envio de alimentos para a Ucrânia”.
Krajewski: os jovens sem-teto entusiasmados em poder ajudar
Foi o cardeal Konrad Krajewski, prefeito do Dicastério, quem informou aos meios de comunicação do Vaticano sobre a nova carga de alimentos destinada à Ucrânia, depois de uma empresa coreana ter enviado 300.000 porções de caldo liofilizado ao Vaticano.
Na madrugada de quarta-feira, 30 jovens acolhidos no "Dormitorio di Francesco" trabalharam como voluntários nas operações de descarga e transferência de ajudas para o complexo da paróquia greco-católica de Santa Sofia, em Roma, de onde partirão para a Ucrânia nos próximos dias. Um gesto dos voluntários - incluindo os 12 jovens recebidos pelo Papa -, destacado com satisfação pelo cardeal Krajewski: “Todos conhecem o destino destes produtos e todos se ofereceram com alegria, apesar de ter sido um trabalho árduo que durou muitas horas”. .
Ucrânia, em breve um lar para viúvas e mães
O cardeal contou ao Pope que os jovens ficaram muito surpresos por ter sido possível encontrar o Papa antes de sua partida. “Eu não queria avisá-los com antecedência, para que fosse uma surpresa para eles”, disse o cardeal. “Todos ficaram muito impressionados. É exatamente assim que funciona a graça.”
O esmoleiro do Papa reiterou então o carácter simbólico desta ajuda à Ucrânia, explicando que os sem-teto aceitaram com entusiasmo a proposta de ajudar aqueles que se encontram numa situação de grande dificuldade. O cardeal acrescentou também que dentro de algumas semanas será inaugurada em Lviv uma grande casa para as viúvas da guerra e também para mães com filhos.
“Conseguimos com outras entidades - explicou - construir esta grande casa de acolhida precisamente em tempo de guerra. E aqui o papel principal é desempenhado pelo Santo Padre”.
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