Papa: seguir exemplo de jovens da Ucr?nia e R¨²ssia que vivem como irm?os na It¨¢lia
Andressa Collet - Pope
Antes do início da guerra na Ucrânia, quando o país foi invadido pela Rússia em grande escala em fevereiro de 2022, especialistas de todo o mundo acreditavam que o conflito poderia ser decidido em dias. Porém, já se passaram 15 meses e não há perspectiva para um fim, mesmo diante de inúmeros desdobramentos em nível internacional e apelos públicos do Papa Francisco, além de orações e "contínua invocação ao Senhor pela paz", como disse o próprio Pontífice ao receber o presidente Zelensky no Vaticano em 13 de maio. O Papa também já encarregou o cardeal italiano Matteo Zuppi a uma missão de paz na Ucrânia, ainda sem data definida, para contribuir a reduzir as tensões do conflito.
Na saudação final da Audiência Geral desta quarta-feira (31), Francisco voltou a recordar o sofrimento vivido pela "martirizada Ucrânia" em dois momentos. No primeiro, quando fez menção à participação, na Praça São Pedro, dos jovens da , um projeto desenvolvido na comunidade de Rondine, perto da cidade italiana de Arezzo, uma organização toscana comprometida na redução dos conflitos armados no mundo com a difusão de uma metodologia própria através da transformação criativa com iniciativas na formação e instrução. O Papa dirigiu ao grupo, acompanhado pelo bispo, dom Andrea Migliavacca, "um pensamento de gratidão por aqueles que, vindos da Ucrânia e da Rússia e de outros países devastados pela guerra, decidiram não ser inimigos, mas viver como irmãos".
Os jovens que frequentam a "World House" na pequena comunidade de Rondine, no interior da Itália, surgem como exemplo de um esforço diário para se construir a paz, mesmo provenientes de áreas de tensões e conflitos. Uma paz que também nasce da coragem da fé, como recordou o Papa ao final da Audiência:
"Hoje, último dia do mês de maio, a Igreja celebra a visita de Maria à sua prima Isabel, por quem é proclamada bem-aventurada por ter acreditado na palavra do Senhor (cf. Lc 1,45). Olhemos para ela e imploremos o dom de uma fé cada vez mais corajosa. Confiemos à sua intercessão materna todos os que são provados pela guerra, especialmente a querida e martirizada Ucrânia, que tanto sofre."
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