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Silvonei José – Pope

O Papa Francisco recebeu na manhã deste sábado na Sala do Consistório, no Vaticano uma delegação do “Prêmio Madre Teresa”, cerca de 50 pessoas.

Na sua saudação aos presentes Francisco agradeceu pela visita tão cheia de afeto e cheia de mensagens.

A mensagem de pobreza, - disse o Papa na breve saudação -, a mensagem de proximidade, a mensagem de fraternidade, a mensagem de oração, que é o legado que Madre Teresa sempre nos deu. Também a oração em tempos escuros, porque esta mulher passou por verdadeiras tempestades espirituais com escuridão interior, mas ela continuou a rezar. Corajosa, disse Francisco.

O Santo Padre concluiu dizendo: “ajude-nos Madre Teresa do céu a viver a pobreza com simplicidade e com a oração. Assim, podemos ajudar os outros, e não é mera caridade; que é uma coisa boa, uma beneficência é boa, mas é pagã. Cristã é a proximidade, a caridade com oração. E isto é bom”.

Prêmio Madre Teresa

O Dicastério para o Serviço da Caridade informou que em recordação de Madre Teresa, na manhã do dia 17 de dezembro, dia do seu aniversário, o Papa Francisco entregou um particular sinal de gratidão a três pessoas que, em situações de vida muito diversas, vivem a Caridade para com os mais pobres dos pobres.

São eles: padre Hanna Jallouf, franciscano, que trabalha pelos pobres na Síria em tempos de guerra contínua e devastadora; Gian Piero, conhecido como Wué, um clochard que todos os dias destina uma parte das doações arrecadadas para ajudar pessoas mais pobres que ele; Silvano Pedrollo, industrial de Verona, que emprega parte significativa dos lucros de sua empresa para ajudar e socorrer os mais pobres em vários países da África, Índia e América Latina, construindo escolas, poços e postos de saúde.

Em 5 de setembro de 1997, quando se espalhou a notícia da morte de Madre Teresa, o jornalista Indro Montanelli exclamou: “Se houvesse uma Madre Teresa de Calcutá em cada continente, os ateus desapareceriam do mundo!”.

Vinte e cinco anos se passaram desde a morte de Madre Teresa de Calcutá. Ela deixou um legado maravilhoso de obras em favor dos “pobres mais pobres, aqueles que ninguém quer”, como os chamava.

Hoje são mais de 6.000 Missionárias da Caridade que dão continuidade ao seu trabalho em favor dos pobres em 762 Casas de Caridade, distribuídas em 139 países. Um verdadeiro milagre, mas também um desafio que se apresenta a cada um de nós.