Ucr?nia, Eritreia, COP27, Laudato Si: os apelos do Papa no Angelus
Pope
O cuidado da Casa Comum tem lugar privilegiado no Pontificado de Francisco. Após rezar o Angelus neste XXXIII Domingo do Tempo Comum, Francisco começou recordando o aniversário da Plataforma Laudato Si:
Amanhã é o primeiro aniversário do lançamento da Plataforma de Ação Laudato si', que promove a conversão ecológica e estilos de vida coerentes com ela. Agradeço a todos os que aderiram a esta iniciativa: trata-se cerca de seis mil participantes, entre particulares, famílias, associações, empresas, instituições religiosas, culturais e de saúde. É um excelente começo para um caminho de sete anos destinado a responder ao clamor da terra e ao clamor dos pobres. Encorajo esta missão, crucial para o futuro da humanidade, para que promova em todos um compromisso concreto com o cuidado da criação.
No mesmo sentido, a atenção à Cúpula do Clima que está em andamento no Egito, dizendo esperar "que sejam dados passos em frente, com coragem e determinação, na esteira do Acordo de Paris."
A cúpula da COP27, aberta no domingo, 6 de novembro, concentra-se nos quatro pilares do Acordo de Paris: mitigação, adaptação, finanças e perdas e danos. Pilares que, como observou recentemente o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, são "uma questão de equidade, justiça e equidade".
Ucrânia e Eritreia
Como tem feito desde o início da guerra - e o fez também em sua homilia na Missa celebrada pouco antes na Basílica de São Pedro por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, recordando quanta crueldade sofre o povo ucraniano - o Santo Padre dirigiu novamente seu pensamento à Ucrânia:
Permaneçamos sempre próximos de nossos irmãos e irmãs da martirizada Ucrânia. Próximos com a oração e com a solidariedade concreta. A paz é possível! Não nos resignemos à guerra.
E ao dirigir-se aos cerca de 30 mil peregrinos e grupos presentes na Praça São Pedro para o tradicional encontro dominical, Francisco saudou em particular os membros da comunidade eritreia de Milão, assegurando sua oração pelo país. De fato, desde 2020, um conflito ensanguenta o país já marcado por tantas calamidades, provocando além das mortes e feridos, milhares de deslocados.
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