Gugerotti é o novo prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais
Pope
O Papa Francisco nomeou, nesta segunda-feira (21/11), dom Claudio Gugerotti, novo prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais, que será efetivo a partir de meados de janeiro. Após 15 anos, o cardeal Leonardo Sandri, que completou recentemente 79 anos, deixa o cargo de prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais. Bento XVI confiou o cargo de prefeito ao cardeal Sandri em junho de 2007. Depois, o purpurado foi confirmado por Francisco em 2014.
Estudos e o início do ministério
Dom Claudio Gugerotti de 67 anos, nasceu em Verona, em 1955. O prelado ingressou na Pia Sociedade de Dom Nicola Mazza, recebendo a ordenação sacerdotal em 29 de maio de 1982. Na Universidade "Ca' Foscari" de Veneza, formou-se em Línguas e Literaturas Orientais, e obteve o Mestrado em Liturgia no Pontifício Ateneu Santo Anselmo e o doutorado em Ciências Eclesiásticas Orientais no Pontifício Instituto Oriental. Como professor leciona nos ateneus de Veneza, Pádua e Roma, assim como na Gregoriana e no Pontifício Instituto Oriental.
Núncio no mundo
Em 1985, iniciou o seu serviço junto à Santa Sé na Congregação para as Igrejas Orientais. Em 1997, foi nomeado subsecretário da mesma Congregação. Foi consultor do Departamento das Celebrações Litúrgicas Pontifícias de 1990 a 2001. Eleito arcebispo titular de Ravello em dezembro de 2001, foi Núncio Apostólico na Geórgia, Armênia e Azerbaijão. Recebeu a ordenação episcopal das mãos de João Paulo II em 6 de janeiro de 2002. Em 2011, tornou-se Núncio apostólico em Belarus, em 2015 na Ucrânia e posteriormente, em 2020, na Grã-Bretanha.
As publicações
Além de numerosos artigos e ensaios, dom Gugerotti é autor de vários volumes nos quais condensa sua experiência e estudos, dentre eles A liturgia armênia das ordenações e a época ciliciana. Êxitos rituais de uma teologia de comunhão entre as Igrejas (Roma 2001); O novo homem um ser litúrgico (Roma 2005), também traduzido para romeno e ucraniano, Cáucaso e arredores (Roma 2012) e Reflexos do Oriente (Bose 2012).
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