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No sábado foram beatificados em Madri 12 redentoristas espanhóis martirizados  em 1936 durante a Guerra Civil espanhola. No Angelus deste domingo, o Papa apresentou o exemplo deles como impulso para sermos coerentes e corajosos:

Ontem, em Madri, foram beatificados Vicente Nicasio Renúncio Toribio e onze companheiros da Congregação do Santíssimo Redentor, assassinados por ódio à fé em 1936, na Espanha. O exemplo destas testemunhas de Cristo, até o derramamento de sangue, impele-nos a ser coerentes e corajosos; que sua intercessão sustente aqueles que hoje lutam para semear o Evangelho no mundo. Uma salva de palmas para os novos Beatos!

A Missa com a beatificação foi presidida pelo prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, na Catedral madrilenha de Santa María la Real de la Almudena.

O purpurado referiu-se à história dos mártires - aprofundada no início da liturgia pelo postulador padre redentorista Antonio Marrazzo - mortos durante a perseguição anticristã que afligiu a Espanha nos anos da guerra civil.

“Aconteceu aqui mesmo em Madri - recordou - onde a luta contra a Igreja foi particularmente sangrenta”. Eram homens como nós, frágeis "como vasos de barro", como recorda São Paulo, mas isso revela "o segredo do testemunho cristão, pois diz que aquele vaso frágil guarda um tesouro, ou seja, a força da vida de Cristo, que habita em nós. A vida do Crucificado-Ressuscitado está no cristão”.

Na noite de sexta-feira, 21 de outubro, foi realizada no Santuário do Perpétuo Socorro uma vigília de oração pelos jovens e neste domingo a Missa de Ação de Graças presidida pelo superior geral dos Redentoristas, Pe. Rogério Gomes.