O Papa confirma Czerny e Smerilli ¨¤ frente do Dicast¨¦rio para o Desenvolvimento Humano
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"Gestos de cura, gestos de libertação, de reconciliação" a serem repropostos "para os muitos feridos à beira do caminho". Essencialmente, a missão do Bom Samaritano, afirmou o cardeal Michael Czerny à Rádio Vaticano - Pope. Este é o espírito com o qual recomeça na forma, prosseguindo na substância, o trabalho do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que este sábado (23/04) recebeu do Papa a confirmação para um mandato de cinco anos para os encargos de sua direção. Era 23 de dezembro quando o Papa confiou interinamente o dicastério ao cardeal Czerny, em seu ofício de prefeito, e à irmã Alessandra Smerilli como secretária, nomeações que se juntam à do padre Fabio Baggio na função de subsecretário e com responsabilidade específica para a Seção de Migrantes e Refugiados e projetos especiais.
Ao agradecer ao Papa por sua confiança, os novos chefes do dicastério reiteram em uma declaração conjunta o horizonte dentro do qual sua ação se moverá, em particular "o desenvolvimento integral de toda pessoa e o cuidado de nossa casa comum". "Também nos comprometemos a implementar - lê-se, entre outras coisas - as recomendações produzidas desde meados de 2021 pela Comissão de avaliação estabelecida pelo Santo Padre e dirigida pelo cardeal Blase Cupich." A nota termina com as felicitações do Dicastério a seu predecessor, o cardeal Peter K.A. Turkson, "chamado pelo Santo Padre para servir a Igreja em seu novo papel de Chanceler das Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais".
Para o Papa, a "parábola do Bom Samaritano é claramente a carta magna da evangelização, é o fazer aos outros como Jesus fez conosco", diz o prefeito do dicastério, que evidencia que a confirmação recebida de Francisco é um sinal de renovação, que o cardeal Michael Czerny espera para todo o dicastério. A urgência, diz ele, é "desenvolver o sentido pastoral" de acordo com o próprio nome do dicastério, "desenvolvimento humano integral", afirma, deve ser estudado em profundidade em todas os seus aspectos.
O que o Papa nos oferece, ressalta a Irmã Alessandra Smerilli, é a possibilidade de "servir e escutar as Igrejas locais", de "colocar-nos à escuta e a serviço daqueles que todos os dias curam as feridas, que estão em contato com os mais necessitados, onde o desenvolvimento humano integral é menos visível", e onde, ao invés, estão os "descartados". Estar em Roma, enfatiza a religiosa salesiana, isto é, de alguma forma no centro, oferece "a possibilidade de reunir, conectar e conseguir trazer a voz daqueles que não têm voz, onde talvez não seria ouvida sem nossa mediação".
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