Pizzaballa e Sfeir: gratos a Deus pela visita do Papa
Paolo Ondarza - Cidade do Vaticano
É uma oração de louvor e ação de graças ao Senhor e à Mãe de Deus, a saudação em várias línguas que, ao final da Missa celebrada no grande estádio da Associação Ginástica Pancypriana na manhã desta sexta-feira, 3, em Nicósia, o arcebispo de Chipre dos Maronitas, Dom Salim Sfeir, dirige ao Papa Francisco em cujas palavras, afirma, "ressoou a voz do Bom Pastor":
Os excluídos da sociedade
“Louvado sejas, Pai, que, que por meio do Papa Francisco, vieste pessoalmente inclinar-Te sobre os mais pobres, os imigrantes e todos os que se sentem excluídos da sociedade, para reavivar a Tua presença neles”. “Obrigado pelo seu amor incondicional por cada um de nós. Obrigado por nos permitir sermos responsáveis uns pelos outros ".
Chipre e o Evangelho que transcende as fronteiras
No início da Celebração Eucarística, o cardeal Pierbattista Pizzaballa expressou sua alegria pela presença de Francisco em terra cipriota, que sempre foi um lugar crucial “de encontro, diálogo e o acolhida da Boa Nova, de superação das fronteiras étnicas, culturais e religiosas”, em que “se inaugura o anúncio do Evangelho aos pagãos”, superando “todas as fronteiras culturais e religiosas” até “as periferias do mundo antigo”.
Em Cristo todos muros são derrubados
Que as atuais feridas da Europa e do Oriente Médio: divisões políticas, militares e religiosas – são os votos do purpurado - "não sirvam de pretexto para impedir o anúncio". O pensamento referia-se ao muro divisório que atravessa a capital Nicósia. Um sinal de encorajamento e esperança, observou ele, é a grande amizade com a Igreja Ortodoxa de Chipre. “Juntos - disse o Patriarca - olhamos para Cristo, que derrubou o muro da separação”.
De Vênus à Caritas
“Chipre - foi o desejo expresso pelo cardeal - pode tornar-se para as outras Igrejas um modelo de unidade e harmonia, de encontro e de sincera amizade: e das ondas do Mediterrâneo banhado pelo sangue, possa agora nascer não mais Vênus, como acreditavam os pagãos, mas a verdadeira Caritas, o verdadeiro Amor, que na Cruz nos fez todos irmãos”.
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