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Francisco durante a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, em Budapeste Francisco durante a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, em Budapeste 

O Papa: "A «Cruz da Missão» é o símbolo deste Congresso"

"A cruz plantada no solo, além de nos convidar a nos enraizarmos bem, ergue e estende os seus braços a todos: exorta a manter firmes as raízes, mas sem entrincheiramentos; a beber nas fontes, abrindo-nos aos sedentos do nosso tempo", disse Francisco no Angelus desse domingo.

Mariangela Jaguraba - Pope

O Papa Francisco rezou a oração mariana do , neste domingo (12/09), no final da missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, na Praça dos Heróis, em Budapeste, na Hungria.

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Eucaristia significa «ação de graças» e, no final desta Celebração que encerra o Congresso Eucarístico Internacional e a minha visita a Budapeste, gostaria de dar graças com todo o coração. Obrigado à grande família cristã húngara, que desejo abraçar nos seus ritos, na sua história, nos irmãos e irmãs católicos e de outras Confissões, todos a caminho rumo à plena unidade.

A seguir, Francisco saudou o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que ali estava presente, os bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas, e a todos os fiéis leigos. Agradeceu também aos que trabalharam na realização do Congresso Eucarístico e na organização da visita, às autoridades civis e religiosas que o acolheram, e disse obrigado em húngaro ao povo da Hungria.

Bartolomeu I e o Papa Francisco durante a missa em Budapeste
Bartolomeu I e o Papa Francisco durante a missa em Budapeste

O hino do Congresso refere-se a vocês nestes termos: «Durante mil anos, a cruz foi a coluna da sua salvação; também agora que o sinal de Cristo seja para vocês a promessa de um futuro melhor». É isso que eu lhes desejo: que a cruz seja a sua ponte entre o passado e o futuro. O sentimento religioso é a seiva vital desta nação, tão afeiçoada às suas raízes.

"A cruz plantada no solo, além de nos convidar a nos enraizarmos bem, ergue e estende os seus braços a todos: exorta a manter firmes as raízes, mas sem entrincheiramentos; a beber nas fontes, abrindo-nos aos sedentos do nosso tempo. O meu desejo é que vocês sejam assim: alicerçados e abertos, enraizados e respeitadores", acrescentou.

A «Cruz da Missão» é o símbolo deste Congresso: que os leve a anunciar, com a vida, o Evangelho libertador da ternura sem limites de Deus por cada um. Na atual carestia de amor, é o alimento que o homem espera.

O Papa recordou a beatificação de duas testemunhas do Evangelho, neste domingo, em Varsóvia, na Polônia: o cardeal Estêvão Wyszyński e Isabel Czacka, fundadora das Irmãs Franciscanas Servas da Cruz.

Duas figuras que conheceram de perto a cruz: o Primaz da Polônia, preso e segregado, manteve-se sempre um pastor corajoso segundo o coração de Cristo, arauto da liberdade e da dignidade humana; a Irmã Isabel, que perdeu a visão muito jovem, dedicou toda a sua vida a ajudar os cegos. Que o exemplo dos novos Beatos nos estimule a transformar as trevas em luz, com a força do amor.

Francisco concluiu, pedindo à Virgem Maria que acompanhe e abençoe o povo húngaro. De Budapeste, abençoou também todas as crianças, os jovens, os idosos, os enfermos, os pobres e os marginalizados.

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12 setembro 2021, 13:20

O que é o Angelus?

O Angelus é uma oração recitada em recordação do Mistério perene da Encarnação três vezes ao dia: às 6 da manhã, ao meio-dia e às 18 horas, momento em que é tocado o sino do Angelus.

O nome Angelus deriva do primeiro verso da oração – Angelus Domini nuntiavit Mariae – que consiste na leitura breve de três simples textos sobre a Encarnação de Jesus Cristo e a recitação de três Ave Marias.

Esta oração é recitada pelo Papa na Praça São Pedro ao meio-dia de domingo e nas Solenidades. Antes de recitar o Angelus, o Pontífice também faz uma breve reflexão inspirando-se nas leituras do dia. Seguem as saudações aos peregrinos.

Da Páscoa até Pentecostes, ao invés do Angelus, é recitado o Regina Coeli, que é uma oração em recordação da ressurreição de Jesus Cristo, ao final do qual é recitado o Glória três vezes.

Últimos Angelus / Regina Coeli

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