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Papa sobre a confiss?o: receber amor divino, passando da mis¨¦ria ¨¤ miseric¨®rdia

Francisco, no v¨ªdeo de inten??o de ora??o para o m¨ºs de mar?o, aprofunda sobre o sacramento da Reconcilia??o procurando destacar a alegria que a confiss?o traz, atrav¨¦s de um encontro de amor e miseric¨®rdia. O Pont¨ªfice tamb¨¦m pede ora??es ¡°para que Deus d¨º ¨¤ sua Igreja padres misericordiosos e n?o torturadores¡±, insistindo por atitudes de ternura e compaix?o de ¡°bons sacerdotes confessores¡±, prontos a ouvir e dizer que Deus ¨¦ bom, n?o se cansa e perdoa sempre.

Andressa Collet ¨C Pope

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¡°Quando vou me confessar é para me curar, para curar a minha alma. Para sair com mais saúde espiritual. Para passar da miséria à misericórdia. E o centro da confissão não são os pecados que dizemos, mas o amor divino que recebemos e que sempre precisamos. O centro da confissão é Jesus que nos espera, nos escuta e nos perdoa.¡±

Essa é a mensagem cheia de esperança que o Pontífice compartilhou no do mês de março, ao divulgar a intenção de oração confiada à Igreja Católica. Francisco nos convida a redescobrir a força de renovação pessoal que o sacramento da confissão tem em nossas vidas, partindo do próprio exemplo, já que as imagens do vídeo mostram o próprio Pontífice indo se confessar "para me curar, para curar minha alma", afirma ele.

"Jesus nos espera, nos ouve e nos perdoa"

¡°No coração de Deus, nós estamos antes dos nossos erros¡±, diz ainda o Papa, destacando mais uma vez a força que o amor de Deus tem em nosso ser e ações. Receber esse sacramento não significa estar diante de um juiz, mas ir a um encontro de amor diante de um Pai que nos recebe e sempre perdoa. ¡°O centro da confissão não são os pecados que contamos, mas o amor divino que recebemos e de que sempre precisamos¡±, afirma Francisco. E esse amor vem antes de tudo, antes dos erros, das regras, dos julgamentos e das quedas.

Sacerdotes misericordiosos, como Jesus

O Pe. Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, recordou as últimas palavras do vídeo do Pontífice, quando pede para que "rezemos para que Deus dê à sua Igreja padres misericordiosos, e não torturadores". E o diretor acrescentou: ¡°não é a primeira vez que o Papa pede essa graça. Como o bom pastor, conhece o sofrimento do povo, seus pecados, sua necessidade de encontrar ¡®ministros de misericórdia¡¯. É o tempo da misericórdia. Na sua carta apostólica , na conclusão do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa convidou os sacerdotes a serem como Jesus, cheios de compaixão e pacientes. É um caminho de conversão para cada sacerdote, ¡®para ser testemunha da ternura paterna¡¯, ¡®prudente no discernimento¡¯ e ¡®generoso para conceder o perdão de Deus¡¯. Ele pede que o nosso coração esteja perto do Coração de Jesus, e isso é uma graça¡±.

Francisco, inclusive no deste ano, dirigiu um pensamento aos ¡°bons sacerdotes confessores¡± e agradeceu pela atitude de ternura e compaixão daqueles ¡°que não andam com o chicote na mão, mas estão prontos para receber, ouvir e dizer que Deus é bom¡±, não se cansa e perdoa sempre. O Papa chegou a pedir uma salva de palmas aos peregrinos na Praça São Pedro dirigida a esses confessores misericordiosos. E, no vídeo de intenção de oração para março, Francisco finalizou:

¡°Lembrem-se disto: no coração de Deus, nós estamos antes dos nossos erros. Rezemos para que vivamos o sacramento da reconciliação com uma profundidade renovada, para saborear o perdão e a infinita misericórdia de Deus. E rezemos para que Deus dê à sua Igreja padres misericordiosos e não torturadores.¡±

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02 mar?o 2021, 17:00