Ayuso: o Papa e Al-Sistani, quando um encontro significa fraternidade
Pope
A crônica o descreveu através da brevidade das imagens que estão circulando pelo mundo e a história terá que entender as implicações com seus tempos longos. Mas não há dúvida de que o encontro na manhã deste sábado em Najaf suscitou ecos que se multiplicam em ambos os hemisférios, muçulmano e cristão.
Gestos cordiais
Uma das testemunhas do encontro entre o Papa Francisco e o Grande Ayatollah Al-Sistani foi o cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, M.C.C.J., presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, que ofereceu ao Pope um vislumbre que as câmeras não puderam capturar. O encontro, explica o cardeal, foi caracterizado por atitudes que não eram de forma alguma protocolares - começando pela duração que foi além do planejado - com o Grande Ayatollah "que se levantou para receber o Santo Padre e no final se levantou novamente" para "acompanhá-lo e de novo o chamou de volta e se reencontraram várias vezes".
Um mundo de igualdade
Um claro "clima de cortesia, de acolhida", sublinha o cardeal Ayuso, que comenta: "conhecendo o Papa Francisco e conhecendo a personalidade de Al-Sistani pude ver mais uma vez como é importante a possibilidade de trabalhar juntos em espírito de fraternidade para criar um mundo melhor". Um mundo, acrescenta ele, que através da "cultura da inclusão" mostre maior "igualdade, para que haja mais bem-estar, para que haja mais solidariedade em favor de toda a humanidade".
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