Papa no Angelus: como Maria, estar aberto ¨¤ gra?a e dizer ¡°n?o¡± ao mal e ¡°sim¡± a Deus
Andressa Collet ¨C Pope
Na Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco realizou um ato privado de devoção a Maria na Praça de Espanha, em Roma, e rezou a oração mariana do Angelus aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, apesar de dia de outuno chuvoso e frio na Capital Eterna.
A busca pela santidade
Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice fez referência à festa litúrgica deste 8 de dezembro em que a Igreja ¡°celebra uma das maravilhas da história da salvação¡±, que é a da Virgem Maria, ¡°salva por Cristo, mas de uma forma absolutamente extraordinária¡±, porque Deus quis que ¡°não fosse tocada pela miséria do pecado¡±. Dessa forma, ao longo da vida terrena, Maria esteve livre de qualquer mancha de pecado e ¡°cheia de graça¡± (Lc 1, 28).
O Papa, então, recordou o hino que abre a Carta aos Efésios (cf. 1, 3-6.11-12), quando São Paulo nos ajuda a compreender que o ser humano é criado por Deus para a santidade, uma graça, uma ¡°beleza com que Nossa Senhora foi revestida desde o início¡±, desde o ventre da sua mãe.
A conversão deve começar hoje
Francisco alertou, porém, para se abrir à graça de Deus ainda hoje, iniciando um processo de conversão e evitando de enganar a si mesmo, aos homens e ao Senhor:
¡°Cuidado. Não vale a pena ser esperto: adiar constantemente um exame sério da própria vida, aproveitando-se da paciência do Senhor. Ele é paciente, Ele nos espera, Ele sempre está para nos dar a graça. Mas nós nós podemos enganar os homens, mas a Deus não, Ele conhece os nossos corações melhor do que nós próprios. Aproveitemos o momento presente! Este é o sentido cristão de aproveitar o dia. Não desfrutar da vida no momento fugaz, não, esse é o sentido do mundo. Mas aproveitar o presente para dizer ¡°não¡± ao mal e ¡°sim¡± a Deus; para se abrir à sua Graça; para deixar finalmente de se fechar em si próprio, arrastando-se para a hipocrisia. Enfrentar a nossa própria realidade, como somos: assim, somos; reconhecer que não amamos Deus e não amamos o nosso próximo como deveríamos.¡±
Tudo isso através da conversão, ¡°pedindo primeiro a Deus perdão no Sacramento da Reconciliação, e depois fazendo reparações pelo mal feito aos outros¡±, indicou o Papa, ao finalizar:
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