Papa às Pontifícias Academias: Maria caminho de paz entre as culturas
Cidade do Vaticano
Na tarde desta quarta-feira, (4) foi realizada a Sessão Pública das Pontifícias Academias durante a qual o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin leu a Mensagem do Papa Francisco dirigida ao Presidente da Academia, cardeal Gianfranco Ravasi. A sessão tem como objetivo a entrega dos Prêmios das Pontifícias Academias.
Na sua mensagem o Papa inicia observando que “a Academia é um lugar onde o saber torna-se serviço, porque sem um saber que nasce da colaboração e conduz à cooperação não há desenvolvimento genuíno e integralmente humano. A Academia é, no campo que lhe é próprio, uma experiência e um modelo de sinodalidade. Também é uma força de evangelização que pertence ao presente da Igreja e da sua missão”.
Maria, caminho de paz
O Papa recordou que esta 24ª edição foi organizada pela Pontifícia Academia Mariana Internationalis que comemora os 60 anos da sua instituição. E comenta o tema da Sessão Pública. “Maria, caminho de paz entre as culturas” recordando que o Magistério dos Papas "resume idealmente o caminho destes 60 anos” na vida da Igreja.
Os Papas e Maria
Pio XII, na “sua experiência dramática das duas guerras mundiais, levou-o a mostrar, iluminado pela Assunção, um farol de paz à humanidade inquieta e amedrontada”. Enquanto que o Concílio Vaticano II, indicou na “Mãe do Senhor o modelo de uma Igreja ‘mestra em humanidade’ porque é serva das aspirações mais profundas do coração humano.
Ao recordar Paulo VI o Papa comenta que “sua ligação com a Santa Virgem e o povo dos que crêem ressoa alto, claro, consciente e apaixonado”. E cita a exortação apostólica como exemplo.
“São João Paulo II - afirma Francisco - fez com que a Mãe do Redentor se tornasse motivo e inspiração para um renovado encontro e uma recuperada fraternidade que é o caminho para o acesso da Igreja e do mundo no novo milênio. Por isso insistiu para que a mariologia tivesse seu devido valor na formação teológica universitária e no diálogo entre os saberes”.
Por fim, Bento XVI “exortou os estudiosos a aprofundar ainda mais a relação entre mariologia e teologia da Palavra”, citando uma passagem da .
Premiados nos temas mariológicos
Concluindo o Papa citou os premiados que promoveram a pesquisa teológica e particularmente os temas mariológicos: a sra. Carme López Calderón, pela obra Grabados de Augsburgo para um ciclo emblemático português: “Los azulejos de la iglesia del convento de Jesús de Setúbal”. Outro premiado foi o Reverendo Ionuț-Cătălin Blidar, pelo seu estudo intitulado “A humanidade imaculada de Maria, ícone do logos Deus, cumprimento da estirpe eleita e fruto da árvore da Cruz. Uma abordagem ecumênica à mariologia imaculatista greco-latina (séc. II-XIV)”. E também uma Medalha do Pontificado ao “Instituto Mariológico Croata”.
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