Papa a doentes em peregrinação a Lourdes: Deus está junto de quem leva a cruz diária
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
O Papa Francisco enviou um telegrama às cerca de 5 mil pessoas que participam da peregrinação nacional da , a União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e aos Santuários Internacionais. São dois grupos divididos em 2.500 pessoas cada um: o primeiro foi à França de 19 a 23 de setembro, e o segundo iniciou a peregrinação nesta terça-feira (24). O texto, datado de 18 de setembro, foi assinado pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e dirigido ao assistente geral da instituição, Dom Luigi Bressan, arcebispo emérito de Trento.
No telegrama, o Pontífice fez menção aos milhares de italianos que fazem parte do grande grupo, desde àqueles provenientes de instituições beneficentes e das crianças com algum tipo de deficiência oriundas da Palestina e “acolhidas ao redor da Virgem”, até sacerdotes e peregrinos acompanhados por vários bispos “para formar uma única e grande família”.
A proximidade a quem leva a cruz com coragem
O Papa Francisco, “espiritualmente presente”, como se lê no telegrama, dirigiu a sua afetuosa saudação a todos, desejando que “a experiência significativa de oração e de caridade fraterna ajude cada um a reconhecer Jesus sofredor e glorioso, presente nos irmãos pobres e doentes”. Além disso, o Pontífice lembrou que Jesus, “com a consolação e a esperança que vêm da fé, está próximo e solidário àqueles que levam a cruz diária com coragem e constância”.
Ao final do telegrama, o Pontífice assegura a sua oração para que, “sob o olhar materno de Maria, sejam renovados os propósitos generosos de ardente testemunho evangélico”, além de conceder sua bênção apostólica ao grande grupo, desde bispos, doentes, voluntários e peregrinos.
Jesus nos pede para ter um coração livre
O assistente geral da Unitalsi, Dom Luigi Bressan, arcebispo emérito de Trento, presidiu a celebração eucarística de abertura da segunda fase da peregrinação, diretamente na Igreja de Santa Bernadete, em Lourdes. Na homilia, o prelado convidou doentes, idosos, pessoas com deficiência, para se sentirem em casa. “Vocês não são um peso”, afirmou Dom Luigi, “mas uma contribuição para cada um de nós”.
Ao sublinhar que “Jesus nos pede para ter um coração livre” e não um coração “autárquico”, o bispo mostrou como a riqueza material “pode criar ilusão” e “é um meio perigoso”: “sabemos que as alegrias deste mundo são limitadas, aquelas que vêm do Céu durarão eternamente”, finalizou Dom Luigi.
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