Christchurch: o ódio se combate com a ǰçã e gestos de paz, afirma o Papa
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Após rezar o Angelus neste II Domingo da Quaresma, o Papa Francisco falou com pesar do atentado em Christchurch, na Nova Zelândia.
“Nesses dias, à dor pelas guerras e os conflitos que não param de afligir toda a humanidade, se acrescentou a dor pelas vítimas do terrível atentado contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia. Rezo pelos mortos e feridos e pelos familiares. Expresso minha proximidade aos nossos irmãos muçulmanos e à toda a comunidade e renovo o convite a unir-se com a oração e os gestos de paz para combater o ódio e a violência.”
A Praça S. Pedro ficou em silêncio quando Francisco pediu que os fiéis rezassem todos juntos "pelos nossos irmãos muçulmanos que foram mortos".
O Pontífice já havia manifestado sua solidariedade através de um telegrama assinado pelo secretário de Estado, Card. Pietro Parolin.
50 vítimas
As autoridades da Nova Zelândia vão começar neste domingo (17/03) a liberar para as famílias os corpos dos falecidos, anunciou a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern. O número de vítimas subiu de 49 para 50 neste sábado (16/03).
O principal suspeito e único acusado até o momento é o australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, que se encontra em uma cela de segurança máxima à espera de depor novamente no dia 5 de abril.
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